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15/12/2004
-
19h06
da Folha Online
O objetivo do Banco Central com o aumento do juro é controlar a inflação. Desde 1999, quando o governo adotou o sistema de metas de inflação e o câmbio flutuante, a taxa de juros é o principal instrumento usado para conter a pressão de preços.
A alta do juro aumenta a atratividade por títulos da dívida pública do governo e, conseqüentemente, provoca um aumento nas taxas para financiamentos cobradas pelas instituições financeiras, inibindo a capacidade de investimentos das empresas e o crescimento da economia.
Além disso, os juros altos desestimulam o consumo, principalmente de bens como automóveis e imóveis, normalmente adquiridos por meio de financiamento, e diminui o espaço que as empresas têm para reajustar os seus preços.
O aumento do juro, porém, não tem efeito sobre as pressões de preços provenientes de reajustes de serviços administrados --como energia elétrica e telefonia--, da alta do petróleo e do avanço das commodities, que são os principais fatores de inflação atualmente.
A elevação da taxa provoca também a migração de aplicações em Bolsa para a renda fixa, já que com a Selic alta os rendimentos destes investimentos aumentam.
Quando os juros sobem, aumenta também o volume de recursos necessários para pagar o serviço da dívida e o governo se endivida mais para rolar os títulos.
Selic
Selic é a sigla para Sistema Especial de Liquidação e Custódia, criado em 1979 pelo Banco Central e pela Andima (Associação Nacional das Instituições do Mercado Aberto) com o objetivo de tornar mais transparente e segura a negociação de títulos públicos.
O Selic é um sistema eletrônico que permite a atualização diária das posições das instituições financeira, assegurando maior controle sobre as reservas bancárias.
Hoje, Selic identifica também a taxa de juros que reflete a média de remuneração dos títulos federais negociados com os bancos.
A Selic é considerada a taxa básica porque é usada em operações entre bancos e, por isso, tem influência sobre os juros de toda a economia.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre a taxa básica de juros
Entenda o que acontece na economia quando os juros sobem
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O objetivo do Banco Central com o aumento do juro é controlar a inflação. Desde 1999, quando o governo adotou o sistema de metas de inflação e o câmbio flutuante, a taxa de juros é o principal instrumento usado para conter a pressão de preços.
A alta do juro aumenta a atratividade por títulos da dívida pública do governo e, conseqüentemente, provoca um aumento nas taxas para financiamentos cobradas pelas instituições financeiras, inibindo a capacidade de investimentos das empresas e o crescimento da economia.
Além disso, os juros altos desestimulam o consumo, principalmente de bens como automóveis e imóveis, normalmente adquiridos por meio de financiamento, e diminui o espaço que as empresas têm para reajustar os seus preços.
O aumento do juro, porém, não tem efeito sobre as pressões de preços provenientes de reajustes de serviços administrados --como energia elétrica e telefonia--, da alta do petróleo e do avanço das commodities, que são os principais fatores de inflação atualmente.
A elevação da taxa provoca também a migração de aplicações em Bolsa para a renda fixa, já que com a Selic alta os rendimentos destes investimentos aumentam.
Quando os juros sobem, aumenta também o volume de recursos necessários para pagar o serviço da dívida e o governo se endivida mais para rolar os títulos.
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Selic é a sigla para Sistema Especial de Liquidação e Custódia, criado em 1979 pelo Banco Central e pela Andima (Associação Nacional das Instituições do Mercado Aberto) com o objetivo de tornar mais transparente e segura a negociação de títulos públicos.
O Selic é um sistema eletrônico que permite a atualização diária das posições das instituições financeira, assegurando maior controle sobre as reservas bancárias.
Hoje, Selic identifica também a taxa de juros que reflete a média de remuneração dos títulos federais negociados com os bancos.
A Selic é considerada a taxa básica porque é usada em operações entre bancos e, por isso, tem influência sobre os juros de toda a economia.
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