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20/12/2004
-
10h46
VINICIUS ALBUQUERQUE
da Folha Online
O laboratório farmacêutico americano Pfizer anunciou ontem que irá deixar de fazer propaganda do seu medicamento Celebrex com a investigação que indica que o antiinflamatório acarreta risco de ataques cardíacos, segundo reportagem de hoje do jornal americano "The New York Times".
A suspensão é por prazo indefinido e inclui as campanhas publicitárias na TV, em rádios, jornais e revistas, além de promoções para os consumidores, disse a porta-voz da Pfizer, Mariann Caprino, ao "NYT". As campanhas que ainda estiverem em curso, e que devem terminar nas próximas semanas, não serão renovadas.
A empresa discutiu com a FDA (Food and Drug Administration, agência que regula o mercado de alimentos e medicamentos dos EUA) e ambas concordaram que a suspensão das campanhas publicitárias do medicamento "era o passo mais apropriado" a ser dado, disse Caprino. A agência federal anunciou na sexta-feira que pode tomar medidas que incluam até mesmo a retirada do medicamento do mercado americano.
A Pfizer gastou US$ 71 milhões em propaganda do Celebrex entre janeiro e setembro deste ano, sob críticas de entidades de defesa do consumidor e de cientistas, que dizem que as propagandas estimulam o consumo excessivo do remédio, que ofereceria poucos benefícios em relação a outros medicamentos já disponíveis no mercado.
A propaganda entre os médicos, no entanto, não será suspensa, disse a porta-voz.
O laboratório, por sua vez, não pretende suspender a venda do Celebrex. O executivo-chefe da Pfizer, Henry McKinnell, disse em entrevista à rede de TV ABC que, para muitos pacientes, o Celebrex funciona melhor que outros medicamentos. Ele disse que a empresa irá fornecer aos médicos informações sobre os riscos potenciais do medicamento.
A empresa diz que o remédio não acarreta risco de ataques cardíacos quando usado em doses regulares, mas apenas para pacientes que usam de duas a quatro vezes a dose regular, por um longo período.
A expectativa de vendas da Pfizer para este ano é de US$ 50 bilhões e de US$ 15 em lucros, segundo o "New York Times". As ações do laboratório operavam em ligeira queda de 0,19%, cotadas a US$ 25,70, na pré-abertura da Bolsa de Valores de Nova York.
Com agências internacionais
Especial
Leia o que já foi publicado sobre a Pfizer
Pfizer deixará de fazer propaganda do Celebrex
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da Folha Online
O laboratório farmacêutico americano Pfizer anunciou ontem que irá deixar de fazer propaganda do seu medicamento Celebrex com a investigação que indica que o antiinflamatório acarreta risco de ataques cardíacos, segundo reportagem de hoje do jornal americano "The New York Times".
A suspensão é por prazo indefinido e inclui as campanhas publicitárias na TV, em rádios, jornais e revistas, além de promoções para os consumidores, disse a porta-voz da Pfizer, Mariann Caprino, ao "NYT". As campanhas que ainda estiverem em curso, e que devem terminar nas próximas semanas, não serão renovadas.
A empresa discutiu com a FDA (Food and Drug Administration, agência que regula o mercado de alimentos e medicamentos dos EUA) e ambas concordaram que a suspensão das campanhas publicitárias do medicamento "era o passo mais apropriado" a ser dado, disse Caprino. A agência federal anunciou na sexta-feira que pode tomar medidas que incluam até mesmo a retirada do medicamento do mercado americano.
A Pfizer gastou US$ 71 milhões em propaganda do Celebrex entre janeiro e setembro deste ano, sob críticas de entidades de defesa do consumidor e de cientistas, que dizem que as propagandas estimulam o consumo excessivo do remédio, que ofereceria poucos benefícios em relação a outros medicamentos já disponíveis no mercado.
A propaganda entre os médicos, no entanto, não será suspensa, disse a porta-voz.
O laboratório, por sua vez, não pretende suspender a venda do Celebrex. O executivo-chefe da Pfizer, Henry McKinnell, disse em entrevista à rede de TV ABC que, para muitos pacientes, o Celebrex funciona melhor que outros medicamentos. Ele disse que a empresa irá fornecer aos médicos informações sobre os riscos potenciais do medicamento.
A empresa diz que o remédio não acarreta risco de ataques cardíacos quando usado em doses regulares, mas apenas para pacientes que usam de duas a quatro vezes a dose regular, por um longo período.
A expectativa de vendas da Pfizer para este ano é de US$ 50 bilhões e de US$ 15 em lucros, segundo o "New York Times". As ações do laboratório operavam em ligeira queda de 0,19%, cotadas a US$ 25,70, na pré-abertura da Bolsa de Valores de Nova York.
Com agências internacionais
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