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30/12/2004
-
09h20
da Folha de S.Paulo, em Brasília
O secretário do Tesouro, Joaquim Levy, se recusou a comentar o relatório divulgado pelo Citibank antes de ler o documento, mas concordou que a relação dívida-PIB (Produto Interno Bruto) da Argentina vai diminuir se o país mantiver o atual nível de esforço fiscal.
"Não vou comentar um relatório que não li e me parece surpreendente sob vários aspectos, mas o que se deve dizer é que me parece que a Argentina entendeu a importância da consolidação fiscal e eles estão fazendo um superávit primário muito maior do que o nosso."
O secretário ainda declarou: "Eu só sei a parte aritmética, não sei se eles [os argentinos] estão mais ou menos vulneráveis. A parte aritmética é que, se eles fizerem um superávit de 5,5%, vão ter uma dinâmica de dívida bastante positiva, com ou sem renegociação", afirmou.
Segundo Levy, a Argentina está fazendo um superávit fiscal maior que o brasileiro.
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Leia o que já foi publicado sobre o Tesouro Nacional
Tesouro não comenta relatório "surpreendente"
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O secretário do Tesouro, Joaquim Levy, se recusou a comentar o relatório divulgado pelo Citibank antes de ler o documento, mas concordou que a relação dívida-PIB (Produto Interno Bruto) da Argentina vai diminuir se o país mantiver o atual nível de esforço fiscal.
"Não vou comentar um relatório que não li e me parece surpreendente sob vários aspectos, mas o que se deve dizer é que me parece que a Argentina entendeu a importância da consolidação fiscal e eles estão fazendo um superávit primário muito maior do que o nosso."
O secretário ainda declarou: "Eu só sei a parte aritmética, não sei se eles [os argentinos] estão mais ou menos vulneráveis. A parte aritmética é que, se eles fizerem um superávit de 5,5%, vão ter uma dinâmica de dívida bastante positiva, com ou sem renegociação", afirmou.
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