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05/01/2005
-
12h59
SÉRGIO RIPARDO
da Folha Online
A entrada de investimento estrangeiro na Bovespa caiu 76% em 2004. O saldo ficou positivo em R$ 1,803 bilhão. Em 2003, a Bolsa havia registrado um valor recorde de R$ 7,494 bilhões. Apesar da forte queda em relação a 2003, foi o segundo ano consecutivo em que as compras de ações superaram as vendas.
O saldo apenas de dezembro apontou ingresso de R$ 1,035 bilhão. Foi o segundo melhor resultado mensal de 2004, atrás apenas do número de fevereiro (R$ 1,5 bilhão).
De junho a outubro, a Bolsa registrou saída de capital externo no mês. Um dos motivos foi a venda de ações por estrangeiros no mercado à vista com o objetivo de usar os recursos na compra de papéis lançados em ofertas públicas.
Também foram apontados como fatores para a retirada de recursos do pregão a disparada do preço do petróleo, a elevação dos juros brasileiros para conter a inflação e as denúncias envolvendo autoridades do governo Lula. Mas a seqüência de saldos negativos nesses cinco meses não comprometeu o resultado final do ano.
Segundo a Bolsa, existem cerca de 7.500 investidores estrangeiros aptos a negociar papéis na principal Bolsa do país.
No ano passado, a Bovespa acumulou ganhos pelo segundo ano consecutivo. Mas a alta foi mais modesta (17,81%) na comparação com 2003, quando disparou 97%. No ranking das principais Bolsas da América Latina, o Brasil ficou na lanterninha, com o desempenho mais tímido da região. A Bolsa da Colômbia liderou com valorização de 86%.
Até outubro, ainda havia entre alguns operadores dúvidas se a Bolsa conseguiria fechar o ano no azul. Na maior parte do ano, o mercado viveu em clima de cautela devido a incertezas sobre a alta dos juros nos EUA, a crise política com o caso Waldomiro Diniz, as tensões geopolíticas (guerra no Iraque e terrorismo), a eleição presidencial americana e o avanço da cotação do petróleo.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre investimentos estrangeiros na Bovespa
Investimento estrangeiro na Bovespa cai 76% em 2004
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da Folha Online
A entrada de investimento estrangeiro na Bovespa caiu 76% em 2004. O saldo ficou positivo em R$ 1,803 bilhão. Em 2003, a Bolsa havia registrado um valor recorde de R$ 7,494 bilhões. Apesar da forte queda em relação a 2003, foi o segundo ano consecutivo em que as compras de ações superaram as vendas.
O saldo apenas de dezembro apontou ingresso de R$ 1,035 bilhão. Foi o segundo melhor resultado mensal de 2004, atrás apenas do número de fevereiro (R$ 1,5 bilhão).
De junho a outubro, a Bolsa registrou saída de capital externo no mês. Um dos motivos foi a venda de ações por estrangeiros no mercado à vista com o objetivo de usar os recursos na compra de papéis lançados em ofertas públicas.
Também foram apontados como fatores para a retirada de recursos do pregão a disparada do preço do petróleo, a elevação dos juros brasileiros para conter a inflação e as denúncias envolvendo autoridades do governo Lula. Mas a seqüência de saldos negativos nesses cinco meses não comprometeu o resultado final do ano.
Segundo a Bolsa, existem cerca de 7.500 investidores estrangeiros aptos a negociar papéis na principal Bolsa do país.
No ano passado, a Bovespa acumulou ganhos pelo segundo ano consecutivo. Mas a alta foi mais modesta (17,81%) na comparação com 2003, quando disparou 97%. No ranking das principais Bolsas da América Latina, o Brasil ficou na lanterninha, com o desempenho mais tímido da região. A Bolsa da Colômbia liderou com valorização de 86%.
Até outubro, ainda havia entre alguns operadores dúvidas se a Bolsa conseguiria fechar o ano no azul. Na maior parte do ano, o mercado viveu em clima de cautela devido a incertezas sobre a alta dos juros nos EUA, a crise política com o caso Waldomiro Diniz, as tensões geopolíticas (guerra no Iraque e terrorismo), a eleição presidencial americana e o avanço da cotação do petróleo.
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