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18/01/2005
-
16h53
SÉRGIO RIPARDO
da Folha Online
Para justificar o reajuste de 26% das tarifas de embarque, a partir do próximo dia 1º de fevereiro, o Comando da Aeronáutica citou duas razões: a inflação e o aumento dos custos dos aeroportos após os ataques terroristas do 11 de Setembro nos EUA. Também informou que, em dólar, os novos valores são inferiores à média mundial e a de países como a Suíça.
Segundo a Aeronáutica, o aumento foi solicitado pela Infraero (estatal que administra 66 aeroportos no país) --o último reajuste foi em 1997. A Aeronáutica mencionou que, entre 1998 e 2003, a inflação medida pelo IGP-M (Índice Geral de Preços ao Mercado) atingiu 98,1%.
A Aeronáutica comentou ainda que os aeroportos são obrigados, após os atentados em 2001, a cumprir novas rotinas de segurança, como a inspeção de bagagem de mão e controle de acesso. Essa alta dos custos, segundo a Aeronáutica, não havia sido ainda repassada para as tarifas.
A Aeronáutica citou dados de que a média mundial do preço da tarifa cobrada dos passageiros chega a US$ 8 (cerca de R$ 22), e o valor máximo é de US$ 18,55 na Suíça. Nos aeroportos de primeira categoria --como Guarulhos (SP)-- a tarifa sobe de R$ 9,15 para R$ 11,55.
Questionada sobre as diferenças entre a qualidade dos serviços aeroportuários e poder aquisitivo entre suíços e brasileiros, a Aeronáutica rebateu que os custos que incidem sobre a operação dos aeroportos são "únicos" e "homogêneos" --mas evitou assumir a interpretação de que as tarifas no Brasil são mais baratas do que na Suíça. A Aeronáutica não quis fazer comentário sobre o impacto do reajuste das tarifas para o setor turístico.
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Tarifa de embarque nos aeroportos sobe 26% a partir de fevereiro
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Leia o que já foi publicado sobre tarifas de embarque
Aeronáutica cita inflação e terrorismo para justificar alta de tarifa
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da Folha Online
Para justificar o reajuste de 26% das tarifas de embarque, a partir do próximo dia 1º de fevereiro, o Comando da Aeronáutica citou duas razões: a inflação e o aumento dos custos dos aeroportos após os ataques terroristas do 11 de Setembro nos EUA. Também informou que, em dólar, os novos valores são inferiores à média mundial e a de países como a Suíça.
Segundo a Aeronáutica, o aumento foi solicitado pela Infraero (estatal que administra 66 aeroportos no país) --o último reajuste foi em 1997. A Aeronáutica mencionou que, entre 1998 e 2003, a inflação medida pelo IGP-M (Índice Geral de Preços ao Mercado) atingiu 98,1%.
A Aeronáutica comentou ainda que os aeroportos são obrigados, após os atentados em 2001, a cumprir novas rotinas de segurança, como a inspeção de bagagem de mão e controle de acesso. Essa alta dos custos, segundo a Aeronáutica, não havia sido ainda repassada para as tarifas.
A Aeronáutica citou dados de que a média mundial do preço da tarifa cobrada dos passageiros chega a US$ 8 (cerca de R$ 22), e o valor máximo é de US$ 18,55 na Suíça. Nos aeroportos de primeira categoria --como Guarulhos (SP)-- a tarifa sobe de R$ 9,15 para R$ 11,55.
Questionada sobre as diferenças entre a qualidade dos serviços aeroportuários e poder aquisitivo entre suíços e brasileiros, a Aeronáutica rebateu que os custos que incidem sobre a operação dos aeroportos são "únicos" e "homogêneos" --mas evitou assumir a interpretação de que as tarifas no Brasil são mais baratas do que na Suíça. A Aeronáutica não quis fazer comentário sobre o impacto do reajuste das tarifas para o setor turístico.
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