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25/01/2005 - 20h01

Bolsas americanas sobem com bons resultados corporativos nos EUA

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VINICIUS ALBUQUERQUE
da Folha Online

A divulgação de resultados corporativos positivos animou os pregões nas Bolsas americanas nesta terça-feira.

A Bolsa de Valores de Nova York fechou em alta, com ganhos de 0,90% no índice Dow Jones 30 Industrials (que ficou para 10.461 pontos) e de 0,4% no S&P 500, que encerrou o dia com 1.168 pontos. A Bolsa eletrônica Nasdaq fechou em alta de 0,56%, com 2.019 pontos.

A receita da Johnson & Johnson aumentou 13% no último trimestre de 2004, o que fez as ações da empresa subirem. Os papéis do laboratório farmacêutico Merck também subiram, apesar da queda de 21% nos lucros, devido às perdas com a diminuição nas vendas e ao problema judicial enfrentado pela empresa com a retirada do remédio Vioxx, para tratamento de artrite, do mercado.

O banco de investimentos Merrill Lynch caiu 2% no trimestre, mas diz que o resultado anual foi recorde. Os outros resultados que animaram a sessão foram os da DuPont, que divulgou lucros e vendas em baixa, mas que ainda assim ficaram dentro do esperado, e da Ford Motor, que, apesar de anunciar uma queda nos ganhos de sua divisão de serviços financeiros, conseguiu inspirar confiança nos investidores.

Os dados econômicos de hoje também serviram para trazer tranqüilidade ao mercado financeiro. A confiança do consumidor norte-americano na economia dos EUA cresceu neste mês, segundo o instituto privado de pesquisa americano Conference Board.

O índice é acompanhado com atenção pelos economistas devido à importância que o consumo tem na economia dos EUA --responde por cerca de dois terços de toda a atividade econômica do país. A pesquisa é feita com base em dados coletados em 5.000 domicílios americanos e o resultado é comparado com o ano-base 1985.

A venda de casas usadas caiu 3,3% em dezembro, para uma taxa anualizada
de 6.69 milhões de unidades, mas para o ano todo de 2004, as vendas de casas usadas subiram 9,4%, para uma taxa recorde de 6,68 milhões de unidades, graças às baixas taxas hipotecárias que predominaram no mercado imobiliário no ano passado.

O Comitê de Orçamento do Congresso americano divulgou hoje uma previsão de US$ 368 bilhões (R$ 986,7 bilhões) de déficit fiscal para o ano fiscal que termina em 30 de setembro. O resultado representa 3% do PIB (Produto Interno Bruto) dos EUA.

No ano fiscal encerrado em setembro passado, o déficit registrado foi de
US$ 412 bilhões (R$ 1,1 trilhão). Para este ano, a previsão anterior era de US$ 348 bilhões (R$ 933,1 bilhões), abaixo da cifra divulgada hoje.

O valor obtido pelo comitê, no entanto, não considera os gastos com as operações militares dos EUA no Iraque e no Afeganistão.

Especial
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