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27/01/2005 - 10h14

Safra de 2005 deve crescer 13,29%, diz IBGE

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JANAINA LAGE
da Folha Online, no Rio

A terceira estimativa sobre as áreas plantadas no país realizada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) revela que a safra brasileira pode crescer 13,29% neste ano em relação a 2004. Com o acréscimo, a safra pode chegar a 134,9 milhões de toneladas.

O instituto destaca que a previsão não leva em conta a possibilidade de interferência de fatores climáticos. No ano passado, a safra caiu 3,68% com o fenômeno da estiagem na região Sul, principalmente no Estado do Rio Grande do Sul.

"Neste momento, há muita intenção de plantio. Quando o produtor diz o que espera colher este ano, ele apresenta a estimativa de uma situação de normalidade", afirma o chefe da Coordenação de Agropecuária, Carlos Alberto Lauria.

A pesquisa do instituto abrange as regiões Sudeste, Sul e Centro-Oeste e os Estados de Rondônia, Bahia, Piauí e Maranhão.

A maior projeção é para a produção de soja. A estimativa é de que haja crescimento de 28,87%. Mesmo com os preços em baixa, o aumento na produção é justificado pela falta de opção de plantio para outras culturas porque o milho também apresenta cotações aquém do esperado.

Segundo Lauria, o produtor dá preferência à soja por se tratar de produto de melhor comercialização, liquidez e ser destinado à exportação.

A estimativa para a produção de algodão herbáceo é de queda de 2,78%. Isto porque em razão dos baixos preços praticados, o produtor está segurando a plantação e esperando os preços subirem.

A projeção para o arroz em casca é de um leve aumento de 0,81%. A variação pode ser atribuída ao aumento da produção nacional nos Estados do Maranhão, Santa Catarina e Mato Grosso, que apresentam acréscimo da área e da produtividade. O Rio Grande do Sul, que responde por 50% da produção nacional de arroz em casca, deve ter queda de 3,37% na safra ainda em razão de fatores climáticos.

Já o feijão deve aumentar sua produção em 10,58%. A recuperação do rendimento médio, especialmente na Bahia e em Minas Gerais, está impulsionando a produção, mas com os baixos preços e a preocupação com o clima a expectativa é de que a área plantada sofra redução.

A produção de milho deve crescer 4,6%. Isto porque ele tende a acompanhar o crescimento da avicultura e da suinocultura. "Ele acompanha porque é usado como ração, quando há crescimento nestas áreas o produtor de milho vê que tem mercado."
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