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03/02/2005
-
13h35
FABIANA FUTEMA
da Folha Online
O nível de indústria de transformação paulista em 2004 cresceu 8,5% em relação a 2003. Foi o primeiro resultado positivo, após dois anos seguidos de queda: 2002 (-1,8%) e 2003 (-3,4%). Mas o juro alto e o câmbio valorizado devem desacelerar o ritmo de atividade industrial, prevêem a Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo) e o Ciesp (Centro das Indústrias do Estado de São Paulo).
"Todo mundo sabe que vai chover. Não podemos dizer que já está chovendo. Mas há nuvens, como o juro alto e o câmbio valorizado, que sinalizam que a indústria vai colher o impacto desse mau tempo", disse o diretor de economia da Fiesp, Paulo Francini.
Segundo ele, a indústria não será beneficiada em 2005 pela base de comparação. "Em 2004 houve o benefício da comparação com 2003, que havia sido um ano ruim para a indústria."
Francini também apontou o câmbio valorizado como motivo para desacelerar a produção industrial. "Esse câmbio deverá reduzir as exportações. Não sabemos ainda qual será o efeito da redução das exportações para a indústria."
Ele também critica a política de elevação dos juros, que deve encarecer o crédito e prejudicar o consumo interno. Para Francini, 2005 deverá terminar com um incremento de atividade industrial de 3% frente ao resultado de 2004.
Livre arbítrio
Já o diretor do departamento de economia do Ciesp, Bóris Tabacof, disse que esse cenário negativo ainda pode ser revertido ao longo de 2005. "Não acredito que 2005 já esteja condenado. Estamos no começo do ano. Acredito no livre arbítrio e não na fatalidade. E esse livre arbítrio pode nos levar a corrigir os fatores negativos."
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Especial
Leia o que já foi publicado sobre a indústria paulista
Produção da indústria paulista deve desacelerar com juro alto e câmbio valorizado
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da Folha Online
O nível de indústria de transformação paulista em 2004 cresceu 8,5% em relação a 2003. Foi o primeiro resultado positivo, após dois anos seguidos de queda: 2002 (-1,8%) e 2003 (-3,4%). Mas o juro alto e o câmbio valorizado devem desacelerar o ritmo de atividade industrial, prevêem a Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo) e o Ciesp (Centro das Indústrias do Estado de São Paulo).
"Todo mundo sabe que vai chover. Não podemos dizer que já está chovendo. Mas há nuvens, como o juro alto e o câmbio valorizado, que sinalizam que a indústria vai colher o impacto desse mau tempo", disse o diretor de economia da Fiesp, Paulo Francini.
Segundo ele, a indústria não será beneficiada em 2005 pela base de comparação. "Em 2004 houve o benefício da comparação com 2003, que havia sido um ano ruim para a indústria."
Francini também apontou o câmbio valorizado como motivo para desacelerar a produção industrial. "Esse câmbio deverá reduzir as exportações. Não sabemos ainda qual será o efeito da redução das exportações para a indústria."
Ele também critica a política de elevação dos juros, que deve encarecer o crédito e prejudicar o consumo interno. Para Francini, 2005 deverá terminar com um incremento de atividade industrial de 3% frente ao resultado de 2004.
Livre arbítrio
Já o diretor do departamento de economia do Ciesp, Bóris Tabacof, disse que esse cenário negativo ainda pode ser revertido ao longo de 2005. "Não acredito que 2005 já esteja condenado. Estamos no começo do ano. Acredito no livre arbítrio e não na fatalidade. E esse livre arbítrio pode nos levar a corrigir os fatores negativos."
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