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05/02/2005
-
09h49
da Folha de S.Paulo
Se depender do tamanho do passivo, o Banco Santos terá decretada sua liquidação extrajudicial pelo Banco Central. No dia 11, o interventor Vânio Aguiar deverá apresentar seu relatório ao BC. Segundo a Folha apurou, o banco de Edemar Cid Ferreira é irrecuperável.
O quadro, segundo pessoas que tiveram acesso aos números dos bancos, é de insolvência: o banco está com patrimônio líquido negativo, e o buraco supera de longe o R$ 1 bilhão que vinha sendo estimado. A única forma de evitar a quebra seria com a conversão de pelo menos 50% do passivo em ações.
Ou seja, os credores teriam de abrir mão de metade do que têm direito a receber, ao trocar os créditos por uma participação no banco. Isso limparia o balanço do banco, e depois os novos controladores ainda teriam de recuperá-lo para, no futuro, vender suas ações e se ressarcir.
Uma operação, no mínimo, dolorosa e de risco.
Tal operação salvadora está nas mãos, principalmente, de fundos de pensão, que têm a receber cerca de R$ 595 milhões. A opção deles é deixar o banco quebrar e perder tudo ou tentar recuperá-lo. "Esse banco, recuperado, ficará ótimo, pois terá como principal acionista os fundos de pensão", diz Ricardo Tepedino, advogado do Santos.
Ele diz acreditar que o BC levará em conta a disposição dos credores de buscar uma forma de recuperar a instituição e não decretará sua liquidação. Os credores têm até o dia 18 para manifestar sua adesão à proposta de negociação.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre o Banco Santos
Credores podem ter de abrir mão de dívida para evitar quebra do Banco Santos
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Se depender do tamanho do passivo, o Banco Santos terá decretada sua liquidação extrajudicial pelo Banco Central. No dia 11, o interventor Vânio Aguiar deverá apresentar seu relatório ao BC. Segundo a Folha apurou, o banco de Edemar Cid Ferreira é irrecuperável.
O quadro, segundo pessoas que tiveram acesso aos números dos bancos, é de insolvência: o banco está com patrimônio líquido negativo, e o buraco supera de longe o R$ 1 bilhão que vinha sendo estimado. A única forma de evitar a quebra seria com a conversão de pelo menos 50% do passivo em ações.
Ou seja, os credores teriam de abrir mão de metade do que têm direito a receber, ao trocar os créditos por uma participação no banco. Isso limparia o balanço do banco, e depois os novos controladores ainda teriam de recuperá-lo para, no futuro, vender suas ações e se ressarcir.
Uma operação, no mínimo, dolorosa e de risco.
Tal operação salvadora está nas mãos, principalmente, de fundos de pensão, que têm a receber cerca de R$ 595 milhões. A opção deles é deixar o banco quebrar e perder tudo ou tentar recuperá-lo. "Esse banco, recuperado, ficará ótimo, pois terá como principal acionista os fundos de pensão", diz Ricardo Tepedino, advogado do Santos.
Ele diz acreditar que o BC levará em conta a disposição dos credores de buscar uma forma de recuperar a instituição e não decretará sua liquidação. Os credores têm até o dia 18 para manifestar sua adesão à proposta de negociação.
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