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23/02/2005 - 15h14

Petróleo pressiona e Bolsas européias caem pelo 3º dia seguido

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VINICIUS ALBUQUERQUE
da Folha Online

As Bolsas européias fecharam em queda nesta quarta-feira pela terceira sessão consecutiva, com o barril do petróleo negociado em Nova York de volta ao patamar dos US$ 51. A alta menor que o esperado da inflação de janeiro nos EUA, no entanto, ajudou a impedir maiores quedas.

O dia foi negativo também devido à queda da confiança dos empresários alemães na economia da Alemanha neste mês.

A Bolsa de Londres caiu 0,88% e fechou com 4.988 pontos. A Bolsa de Paris teve baixa de 0,63%, indo para 3.977 pontos. A Bolsa de Frankfurt teve desvalorização de 0,29%, indo para 4.310 e a Bolsa de Madri teve ligeira variação positiva de 0,04%, com 9.354 pontos.

O petróleo voltou ao patamar de US$ 51, desta vez devido ao temor adicional dos investidores de que a queda do dólar frente ao euro e a outras moedas fortes acabe por diminuir os ganhos das empresas do setor de energia. Com os contratos do petróleo denominados em dólar, o produto acabaria ficando muito barato, o que levaria a um aumento de preços para compensar as perdas devido ao câmbio.

Às 14h42 (em Brasília), o barril para entrega em abril, negociado em Nova York, estava cotado a US$ 51,05, ligeira queda de 0,72%. O barril do petróleo Brent estava cotado, às 15h15 (em Brasília), a US$ 48,56, baixa de 0,06%.

As ações da automobilística francesa Peugeot caíram 4,7% com a previsão de que os lucros da empresa em 2005 deverão, na melhor das hipóteses, permanecer inalterados em relação ao ano passado, mesmo com novos modelos na mesa de projetos. O setor ainda registrou perdas com a queda de 1,3% nos papéis da também francesa Renault e nas alemãs DaimlerChrysler (-1%) e Volkswagen (-1%).

O setor automobilístico, entre diversos outros setores exportadores, vêm sofrendo com a contínua desvalorização do dólar frente ao euro, o que prejudica os produtos europeus na competição nos mercados internacionais. O euro era negociado hoje a US$ 1,3213.

A confiança dos empresários na economia da Alemanha registrou queda em fevereiro, indo para 95,5 pontos, contra os 96,4 pontos registrados em janeiro. As exportações têm conduzido a retomada da economia alemã registrada nos último meses, mas as altas taxas de desemprego e os cortes nos programas de benefícios sociais têm restringido muito a demanda doméstica no país.

A inflação nos EUA foi o freio para maiores quedas hoje. O CPI (sigla em inglês para índice de preços ao consumidor) dos EUA subiu 0,1% em janeiro com a queda dos preços de energia. O núcleo da inflação, que exclui os preços de energia e alimentos, registrou alta ligeiramente maior, 0,2%, mesmo apresentado em dezembro.

O aumento marca o segundo mês seguido em que os preços permanecem sob controle. Em dezembro não houve variação inflacionária nos EUA.

Com agências internacionais

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