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24/02/2005
-
18h11
FABIANA FUTEMA
da Folha Online
A CUT voltou a pedir um entendimento nacional para evitar a escalada do preço do aço. Participariam desse "entendimento" empresários dos setores produtivos, centrais sindicais e governo federal. A CUT se recusa a chamar esse entendimento de "pacto social".
Segundo a CUT, o objetivo desse "entendimento nacional" é debater temas como os preços de commodities, preços administrados, câmbio, taxa de juros, spreads bancários e política salarial.
"A CUT acredita que este entendimento nacional é o caminho necessário para que a economia do país possa crescer de forma segura, com sustentabilidade e com mais justiça social", disse Luiz Marinho, presidente da central, em nota oficial.
A idéia entendimento nacional ocorre logo após a Companhia Vale do Rio Doce anunciar um reajuste de 71,5% no preço do minério.
No começo do mês, a CUT retomou o debate sobre a ampliação do CMN (Conselho Monetário Nacional) --com a inclusão de representantes das centrais sindicais e empresários.
Na ocasião, Marinho já havia criticado os reajustes do preço do aço. Para a CUT, não existe explicação que justifique o repasse acumulado de 700% no preço do aço nos últimos dez anos.
"Os aumentos continuados dos preços do aço e do minério de ferro trazem preocupação para os trabalhadores brasileiros. O impacto destes reajustes em toda a cadeia produtiva deve exercer forte pressão sobre a inflação", disse Marinho.
Indústria
Não é só a CUT que está preocupada com o impacto do aço na economia. Os fabricantes de eletroeletrônicos vão se reunir com os produtores de aço para discutir a possibilidade de novos aumentos no preço do produto.
Segundo a Eletros (Associação Nacional de Fabricantes de Produtos Eletroeletrônicos), "não é possível" trabalhar com "a perspectiva de que poderá haver fortes reajustes ou problemas de abastecimento a cada um ou dois meses".
O receio é de um novo aumento do aço, por causa da elevação do preço do minério de ferro.
Para a próxima reunião, o objetivo é estabelecer "regras estáveis de relacionamento comercial", envolvendo preços, abastecimento e certificação de produtos.
Segundo a Eletros, em 2004, os preços do aço subiram em torno de 65% para a indústria eletroeletrônica. No mesmo período, os preços dos eletroeletrônicos no varejo, segundo dados da Fipe, caíram 0,37%, em comparação com uma inflação acumulada no período de 6,57%.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre a escalada do preço do aço
CUT pede "entendimento nacional" para frear alta do preço do aço
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da Folha Online
A CUT voltou a pedir um entendimento nacional para evitar a escalada do preço do aço. Participariam desse "entendimento" empresários dos setores produtivos, centrais sindicais e governo federal. A CUT se recusa a chamar esse entendimento de "pacto social".
Segundo a CUT, o objetivo desse "entendimento nacional" é debater temas como os preços de commodities, preços administrados, câmbio, taxa de juros, spreads bancários e política salarial.
"A CUT acredita que este entendimento nacional é o caminho necessário para que a economia do país possa crescer de forma segura, com sustentabilidade e com mais justiça social", disse Luiz Marinho, presidente da central, em nota oficial.
A idéia entendimento nacional ocorre logo após a Companhia Vale do Rio Doce anunciar um reajuste de 71,5% no preço do minério.
No começo do mês, a CUT retomou o debate sobre a ampliação do CMN (Conselho Monetário Nacional) --com a inclusão de representantes das centrais sindicais e empresários.
Na ocasião, Marinho já havia criticado os reajustes do preço do aço. Para a CUT, não existe explicação que justifique o repasse acumulado de 700% no preço do aço nos últimos dez anos.
"Os aumentos continuados dos preços do aço e do minério de ferro trazem preocupação para os trabalhadores brasileiros. O impacto destes reajustes em toda a cadeia produtiva deve exercer forte pressão sobre a inflação", disse Marinho.
Indústria
Não é só a CUT que está preocupada com o impacto do aço na economia. Os fabricantes de eletroeletrônicos vão se reunir com os produtores de aço para discutir a possibilidade de novos aumentos no preço do produto.
Segundo a Eletros (Associação Nacional de Fabricantes de Produtos Eletroeletrônicos), "não é possível" trabalhar com "a perspectiva de que poderá haver fortes reajustes ou problemas de abastecimento a cada um ou dois meses".
O receio é de um novo aumento do aço, por causa da elevação do preço do minério de ferro.
Para a próxima reunião, o objetivo é estabelecer "regras estáveis de relacionamento comercial", envolvendo preços, abastecimento e certificação de produtos.
Segundo a Eletros, em 2004, os preços do aço subiram em torno de 65% para a indústria eletroeletrônica. No mesmo período, os preços dos eletroeletrônicos no varejo, segundo dados da Fipe, caíram 0,37%, em comparação com uma inflação acumulada no período de 6,57%.
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