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01/03/2005
-
09h25
da Folha de S.Paulo, no Rio
A Justiça Federal no Rio de Janeiro decretou ontem a prisão preventiva de 11 fiscais do INSS. Eles estavam presos desde quinta-feira, mas a prisão era temporária e o prazo acabaria ontem. Com a nova decisão, ficarão presos por tempo indeterminado.
Os fiscais são acusados de terem aplicado fraudes na Previdência que, somadas, podem chegar a R$ 3 bilhões. Esse valor é o triplo do estimado inicialmente pela força-tarefa que investiga o caso.
Segundo investigações, os suspeitos extorquiam empresas há cerca de dez anos. Eles negociavam com as firmas o pagamento de propinas em troca da não-aplicação de multas ou da redução do seu valor. Os fiscais foram indiciados por formação de quadrilha e corrupção passiva.
O número de empresas envolvidas no escândalo seria de, pelo menos, 140.
Entre elas, estariam firmas de médio e grande portes, incluindo multinacionais. Seus nomes não foram revelados.
A prisão preventiva valerá enquanto a Justiça entender que os acusados devem ficar detidos. Todos estão na carceragem Ponto Zero, na zona oeste do Rio.
O Ministério Público Federal informou que deverá oferecer denúncia contra os fiscais ainda nesta semana. "Ficamos surpresos com as provas colhidas pela Polícia Federal. O rombo, ao que parece, é o triplo do que se projetava com as investigações preliminares", afirmou o procurador da República Fábio Aragão.
A descoberta do suposto esquema ocorreu em 2004, quando os procuradores federais receberam a denúncia de um funcionário demitido de uma empresa. Segundo ele, um dos fiscais teria recebido R$ 300 mil para fechar os olhos aos débitos da firma envolvida.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre fraudes no INSS
Fraudes contra a Previdência no Rio podem chegar a R$ 3 bilhões
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A Justiça Federal no Rio de Janeiro decretou ontem a prisão preventiva de 11 fiscais do INSS. Eles estavam presos desde quinta-feira, mas a prisão era temporária e o prazo acabaria ontem. Com a nova decisão, ficarão presos por tempo indeterminado.
Os fiscais são acusados de terem aplicado fraudes na Previdência que, somadas, podem chegar a R$ 3 bilhões. Esse valor é o triplo do estimado inicialmente pela força-tarefa que investiga o caso.
Segundo investigações, os suspeitos extorquiam empresas há cerca de dez anos. Eles negociavam com as firmas o pagamento de propinas em troca da não-aplicação de multas ou da redução do seu valor. Os fiscais foram indiciados por formação de quadrilha e corrupção passiva.
O número de empresas envolvidas no escândalo seria de, pelo menos, 140.
Entre elas, estariam firmas de médio e grande portes, incluindo multinacionais. Seus nomes não foram revelados.
A prisão preventiva valerá enquanto a Justiça entender que os acusados devem ficar detidos. Todos estão na carceragem Ponto Zero, na zona oeste do Rio.
O Ministério Público Federal informou que deverá oferecer denúncia contra os fiscais ainda nesta semana. "Ficamos surpresos com as provas colhidas pela Polícia Federal. O rombo, ao que parece, é o triplo do que se projetava com as investigações preliminares", afirmou o procurador da República Fábio Aragão.
A descoberta do suposto esquema ocorreu em 2004, quando os procuradores federais receberam a denúncia de um funcionário demitido de uma empresa. Segundo ele, um dos fiscais teria recebido R$ 300 mil para fechar os olhos aos débitos da firma envolvida.
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