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05/03/2005
-
14h02
da France Presse
Os Estados Unidos comprarão petróleo de outro país se a Venezuela decidir suspender o abastecimento de 1,5 milhão de barris diários, tal como advertiu o presidente Hugo Chávez, disse hoje o embaixador americano em Caracas, William Brownfield.
"Se os Estados Unidos não comprarem petróleo da Venezuela, comprarão de outro país e se a Venezuela não vender petróleo aos Estados Unidos, venderá a outro país", disse o diplomata em entrevista à emissora privada de televisão Globovisión, em Caracas.
Brownfield reconheceu que uma eventual suspensão do fornecimento de petróleo venezuelano vai, inicialmente, distorcer a economia dos Estados Unidos, mas minimizou os feitos desta. "No fim de tudo, um mercado livre pode acomodar tal distorção."
No entanto, o embaixador enfatizou que Washington quer manter a "relação petroleira" com Caracas, mas lembrou que a Casa Branca está analisando outras opções.
Chávez voltou nesta sexta-feira a ameaçar os Estados Unidos com a suspensão de petróleo se este país "agredir" a Venezuela com uma invasão.
Neste sentido, Brownfield enfatizou que seu país não tem planos para assassinar Chávez. Da mesma forma, negou que o governo americano tenha intenções de invadir a Venezuela, tal como denunciaram autoridades de Caracas.
A Venezuela e os Estados Unidos mantêm relações espinhosas nos últimos anos, desde que Chávez acusou diretamente Washington de estar envolvido no fracassado golpe de Estado que se levantou contra ele em abril de 2002 e de financiar opositores para tirá-lo do poder à força.
A Casa Branca nega estas acusações e critica reiteradamente Chávez por sua aproximação com o regime cubano de Fidel Castro e algumas de suas políticas, como uma anunciada compra de armamento militar da Rússia.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre os preços do petróleo
EUA comprarão petróleo de outro país se a Venezuela suspender vendas
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Os Estados Unidos comprarão petróleo de outro país se a Venezuela decidir suspender o abastecimento de 1,5 milhão de barris diários, tal como advertiu o presidente Hugo Chávez, disse hoje o embaixador americano em Caracas, William Brownfield.
"Se os Estados Unidos não comprarem petróleo da Venezuela, comprarão de outro país e se a Venezuela não vender petróleo aos Estados Unidos, venderá a outro país", disse o diplomata em entrevista à emissora privada de televisão Globovisión, em Caracas.
Brownfield reconheceu que uma eventual suspensão do fornecimento de petróleo venezuelano vai, inicialmente, distorcer a economia dos Estados Unidos, mas minimizou os feitos desta. "No fim de tudo, um mercado livre pode acomodar tal distorção."
No entanto, o embaixador enfatizou que Washington quer manter a "relação petroleira" com Caracas, mas lembrou que a Casa Branca está analisando outras opções.
Chávez voltou nesta sexta-feira a ameaçar os Estados Unidos com a suspensão de petróleo se este país "agredir" a Venezuela com uma invasão.
Neste sentido, Brownfield enfatizou que seu país não tem planos para assassinar Chávez. Da mesma forma, negou que o governo americano tenha intenções de invadir a Venezuela, tal como denunciaram autoridades de Caracas.
A Venezuela e os Estados Unidos mantêm relações espinhosas nos últimos anos, desde que Chávez acusou diretamente Washington de estar envolvido no fracassado golpe de Estado que se levantou contra ele em abril de 2002 e de financiar opositores para tirá-lo do poder à força.
A Casa Branca nega estas acusações e critica reiteradamente Chávez por sua aproximação com o regime cubano de Fidel Castro e algumas de suas políticas, como uma anunciada compra de armamento militar da Rússia.
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