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08/03/2005
-
16h07
VINICIUS ALBUQUERQUE
da Folha Online
Os executivos de Wall Street receberam em 2004 seus maiores salários desde 2000 com a divulgação de lucros recordes para as instituições que dirigem.
O campeão de salários, pela segunda vez, foi o presidente do banco de investimentos Merril Lynch, Stan O'Neal, que recebeu US$ 32 milhões (R$ 85 milhões) no ano passado. Boa parte desses ganhos vieram na forma de ações. O presidente do Morgan Stanley, Philip Purcell, recebeu, por sua vez, o maior aumento, 45%, indo para US$ 22,5 milhões (R$ 59,7 milhões).
Esses, e mais os executivos-chefe dos bancos de investimentos Goldman Sachs, Henry Paulson, do Lehman Brothers, Richard Fuld, e do Bear Stearns, James Cayne, ganharam mais de US$ 100 milhões (R$ 265,6 milhões) cada um nos últimos cinco anos.
As cinco instituições financeiras ganharam em conjunto, em 2004, US$ 17,6 bilhões (R$ 46,7 bilhões) e, para este ano, a expectativa é de que obtenham um resultado 4% maior, indo para US$ 17,9 bilhões (R$ 47,5 bilhões), segundo a consultoria Thomson Financial.
O Goldman e o Merril recompensaram mais os esforços de seus respectivos chefes com ações no ano passado para aproveitar antes que as autoridades reguladoras do mercado financeiro nos EUA passem a contabilizar as opções de ações que as empresas dão a seus executivos como despesa, a partir de junho.
Nessa data, as empresas americanas terão que calcular o valor dos prêmios em opções de ações pagos a seus funcionários e computá-los como despesas, quando divulgarem seus balanços. O Fasb (sigla em inglês para Junta de Princípios Contábeis, autoridade que emite as normas contábeis para o setor privado nos EUA) aprovou a nova regra em dezembro, mesmo com a oposição do setor de tecnologia --o que mais se vale do recurso a opções de ações para remunerar seus executivos.
"É sempre bom quando grandes executivos recebem mais ações pois isso os leva a pôr seu dinheiro onde o seu interesse está", disse o presidente da consultoria Johnson Associates, Alan Johnson. "Isso nos diz o quão otimistas eles estão quanto aos rumos dos negócios."
Com agências internacionais
Especial
Leia o que já foi publicado sobre o banco Merril Lynch
Maior salário pago em Wall Street em 2004 foi de US$ 32 milhões
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da Folha Online
Os executivos de Wall Street receberam em 2004 seus maiores salários desde 2000 com a divulgação de lucros recordes para as instituições que dirigem.
O campeão de salários, pela segunda vez, foi o presidente do banco de investimentos Merril Lynch, Stan O'Neal, que recebeu US$ 32 milhões (R$ 85 milhões) no ano passado. Boa parte desses ganhos vieram na forma de ações. O presidente do Morgan Stanley, Philip Purcell, recebeu, por sua vez, o maior aumento, 45%, indo para US$ 22,5 milhões (R$ 59,7 milhões).
Esses, e mais os executivos-chefe dos bancos de investimentos Goldman Sachs, Henry Paulson, do Lehman Brothers, Richard Fuld, e do Bear Stearns, James Cayne, ganharam mais de US$ 100 milhões (R$ 265,6 milhões) cada um nos últimos cinco anos.
As cinco instituições financeiras ganharam em conjunto, em 2004, US$ 17,6 bilhões (R$ 46,7 bilhões) e, para este ano, a expectativa é de que obtenham um resultado 4% maior, indo para US$ 17,9 bilhões (R$ 47,5 bilhões), segundo a consultoria Thomson Financial.
O Goldman e o Merril recompensaram mais os esforços de seus respectivos chefes com ações no ano passado para aproveitar antes que as autoridades reguladoras do mercado financeiro nos EUA passem a contabilizar as opções de ações que as empresas dão a seus executivos como despesa, a partir de junho.
Nessa data, as empresas americanas terão que calcular o valor dos prêmios em opções de ações pagos a seus funcionários e computá-los como despesas, quando divulgarem seus balanços. O Fasb (sigla em inglês para Junta de Princípios Contábeis, autoridade que emite as normas contábeis para o setor privado nos EUA) aprovou a nova regra em dezembro, mesmo com a oposição do setor de tecnologia --o que mais se vale do recurso a opções de ações para remunerar seus executivos.
"É sempre bom quando grandes executivos recebem mais ações pois isso os leva a pôr seu dinheiro onde o seu interesse está", disse o presidente da consultoria Johnson Associates, Alan Johnson. "Isso nos diz o quão otimistas eles estão quanto aos rumos dos negócios."
Com agências internacionais
Especial
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