Publicidade
Publicidade
09/03/2005
-
09h25
da Folha de S.Paulo, em Brasília
O relator da medida provisória nº 232, que eleva a tributação sobre as empresas prestadoras de serviços e outros setores da economia, senador Romero Jucá (PMDB-RR), informou ontem aos parlamentares da comissão mista que analisa a matéria e a representantes da indústria e do setor agropecuário que deverá fazer quatro alterações para tornar o texto mais aceitável.
No substitutivo do senador, ficariam isentos do aumento da base de cálculo do IR (Imposto de Renda) e da CSLL (Contribuição Social sobre Lucro Líquido), de 32% para 40% da receita bruta, os prestadores de serviços que comprovarem que destinam pelo menos 25% de seu faturamento para o pagamento de pessoal.
O limite de isenção para retenção de 1,5% do IR na fonte para pagamentos a pessoas físicas e jurídicas produtoras de insumos aumentaria para R$ 11,64 mil. O limite de isenção para pessoas físicas proposto pelo governo é de 10% (ou R$ 1.164) por mês.
Em relação à restrição de acesso ao Conselho de Contribuintes, o relator propõe que duas das 15 câmaras do conselho fiquem encarregadas de analisar causas com valor inferior a R$ 50 mil. A proposta original do governo prevê que o conselho não analise contestações à Receita em valores inferiores a R$ 50 mil.
Sem novidades
Na tributação de investimentos feitos no exterior, a cobrança de CSLL só aconteceria quando a empresa se desfizesse do investimento. Pela proposta original do governo, os ganhos obtidos apenas com a variação cambial seriam tributados.
As linhas gerais das mudanças propostas por Jucá, que negocia diretamente com o governo, já haviam sido divulgadas antes.
Ontem, em audiência pública na comissão mista, os presidentes da Confederação Nacional da Indústria, deputado Armando Monteiro Neto (PTB-PE), e da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil, Antônio Ernesto de Salvo, criticaram a MP.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre a MP 232
MP 232 pode isentar empresa que contrata
Publicidade
O relator da medida provisória nº 232, que eleva a tributação sobre as empresas prestadoras de serviços e outros setores da economia, senador Romero Jucá (PMDB-RR), informou ontem aos parlamentares da comissão mista que analisa a matéria e a representantes da indústria e do setor agropecuário que deverá fazer quatro alterações para tornar o texto mais aceitável.
No substitutivo do senador, ficariam isentos do aumento da base de cálculo do IR (Imposto de Renda) e da CSLL (Contribuição Social sobre Lucro Líquido), de 32% para 40% da receita bruta, os prestadores de serviços que comprovarem que destinam pelo menos 25% de seu faturamento para o pagamento de pessoal.
O limite de isenção para retenção de 1,5% do IR na fonte para pagamentos a pessoas físicas e jurídicas produtoras de insumos aumentaria para R$ 11,64 mil. O limite de isenção para pessoas físicas proposto pelo governo é de 10% (ou R$ 1.164) por mês.
Em relação à restrição de acesso ao Conselho de Contribuintes, o relator propõe que duas das 15 câmaras do conselho fiquem encarregadas de analisar causas com valor inferior a R$ 50 mil. A proposta original do governo prevê que o conselho não analise contestações à Receita em valores inferiores a R$ 50 mil.
Sem novidades
Na tributação de investimentos feitos no exterior, a cobrança de CSLL só aconteceria quando a empresa se desfizesse do investimento. Pela proposta original do governo, os ganhos obtidos apenas com a variação cambial seriam tributados.
As linhas gerais das mudanças propostas por Jucá, que negocia diretamente com o governo, já haviam sido divulgadas antes.
Ontem, em audiência pública na comissão mista, os presidentes da Confederação Nacional da Indústria, deputado Armando Monteiro Neto (PTB-PE), e da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil, Antônio Ernesto de Salvo, criticaram a MP.
Especial
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Ministério Público pede bloqueio de R$ 3,8 bi de dono de frigorífico JBS
- Por que empresa proíbe caminhões de virar à esquerda - e economiza milhões
- Megarricos buscam refúgio na Nova Zelândia contra colapso capitalista
- Com 12 suítes e 5 bares, casa mais cara à venda nos EUA custa US$ 250 mi
- Produção industrial só cresceu no Pará em 2016, diz IBGE
+ Comentadas
- Programa vai reduzir tempo gasto para pagar impostos, diz Meirelles
- Ministério Público pede bloqueio de R$ 3,8 bi de dono de frigorífico JBS
+ EnviadasÍndice