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15/11/2000
-
16h16
FABIANA FUTEMA
da Folha Online
Depois de encerrar uma greve de 10 dias na semana passada, os 20 mil funcionários do Banespa voltam a se mobilizar para pressionar a convocação de plebiscito para a população decidir se a instituição deve ser vendida e votação do PEC (projeto de emenda constitucional) nº 4, que devolve o banco para o Estado.
Entre os protestos programados está o fechamento de todas as 578 agências do Banespa, entre 9h e 12h da segunda-feira.
Após a manifestação, chamada de "paralisação cívica" faz assembléia para avaliar se a mobilização terá continuidade ou não.
Segundo a Afubesp (Associação dos Funcionários do Banespa), a continuidade da paralisação depende do processo de venda do Banespa.
Se o leilão for suspenso, os funcionários voltam ao trabalho. Mas se o Banespa for vendido, o pessoal do Banespa pode decretar nova greve geral para reverter o processo de privatização.
Em São Paulo, os bancários vão se concentrar na segunda-feira em frente ao edifício sede do Banespa, na praça Antonio Prado, região central da cidade.
A manifestação acontece no mesmo dia em que está marcado o leilão de venda do Banespa. O processo de privatização foi suspenso ontem por conta de liminares concedidas pela Justiça suspendendo o leilão do banco.
O encontro nacional de lideranças dos bancários decidiu hoje à tarde uma série de ações que serão feitas pela categoria entre amanhã e sexta-feira para forçar a convocação do plebiscito e votação do PEC nº 4.
Segundo a Afubesp (Associação dos Funcionários do Banespa), amanhã os bancários vão se dividir em duas frentes de trabalho.
A primeira vai fazer vigília em frente à Assembléia Legislativa, para que os deputados votem a convocação de plebiscito e o PEC nº 4.
A segunda frente vai para o Palácio do Governo para tentar conversar com o governador Mário Covas.
"Ele (Covas) tem que suspender o processo de privatização do Banespa e liberar a bancada do PSDB e aliados na Assembléia Legislativa para aprovar o plebiscito e o PEC 4", disse o presidente da Afubesp, Eduardo Rondino.
Na sexta-feira, os bancários fazem nova vigília em frente à Assembléia Legislativa. No sábado e domingo, os bancários voltam a se reunir para definir estratégias de protesto contra a venda do Banespa e suspensão do processo de federalização do banco.
Segundo a Afubesp, independente do Banespa ser leiloado ou não no dia 20, a Afubesp garante que a agenda de protestos continua marcada.
"Nossa manifestação é pela devolução do Banespa ao Estado, pois ele é um patrimônio do povo de São Paulo", disse Rondino.
E-mail: fabiana.futema@folha.com.br
Bancários fecham agências do Banespa na 2ª feira
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da Folha Online
Depois de encerrar uma greve de 10 dias na semana passada, os 20 mil funcionários do Banespa voltam a se mobilizar para pressionar a convocação de plebiscito para a população decidir se a instituição deve ser vendida e votação do PEC (projeto de emenda constitucional) nº 4, que devolve o banco para o Estado.
Entre os protestos programados está o fechamento de todas as 578 agências do Banespa, entre 9h e 12h da segunda-feira.
Após a manifestação, chamada de "paralisação cívica" faz assembléia para avaliar se a mobilização terá continuidade ou não.
Segundo a Afubesp (Associação dos Funcionários do Banespa), a continuidade da paralisação depende do processo de venda do Banespa.
Se o leilão for suspenso, os funcionários voltam ao trabalho. Mas se o Banespa for vendido, o pessoal do Banespa pode decretar nova greve geral para reverter o processo de privatização.
Em São Paulo, os bancários vão se concentrar na segunda-feira em frente ao edifício sede do Banespa, na praça Antonio Prado, região central da cidade.
A manifestação acontece no mesmo dia em que está marcado o leilão de venda do Banespa. O processo de privatização foi suspenso ontem por conta de liminares concedidas pela Justiça suspendendo o leilão do banco.
O encontro nacional de lideranças dos bancários decidiu hoje à tarde uma série de ações que serão feitas pela categoria entre amanhã e sexta-feira para forçar a convocação do plebiscito e votação do PEC nº 4.
Segundo a Afubesp (Associação dos Funcionários do Banespa), amanhã os bancários vão se dividir em duas frentes de trabalho.
A primeira vai fazer vigília em frente à Assembléia Legislativa, para que os deputados votem a convocação de plebiscito e o PEC nº 4.
A segunda frente vai para o Palácio do Governo para tentar conversar com o governador Mário Covas.
"Ele (Covas) tem que suspender o processo de privatização do Banespa e liberar a bancada do PSDB e aliados na Assembléia Legislativa para aprovar o plebiscito e o PEC 4", disse o presidente da Afubesp, Eduardo Rondino.
Na sexta-feira, os bancários fazem nova vigília em frente à Assembléia Legislativa. No sábado e domingo, os bancários voltam a se reunir para definir estratégias de protesto contra a venda do Banespa e suspensão do processo de federalização do banco.
Segundo a Afubesp, independente do Banespa ser leiloado ou não no dia 20, a Afubesp garante que a agenda de protestos continua marcada.
"Nossa manifestação é pela devolução do Banespa ao Estado, pois ele é um patrimônio do povo de São Paulo", disse Rondino.
E-mail: fabiana.futema@folha.com.br
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