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14/03/2005
-
11h13
da Folha Online
O pacote com mudanças cambiais do país entrou em vigor hoje. As medidas visam unificar o mercado de câmbio, simplificar a legislação, desburocratizar operações e facilitar as remessas de recursos para o exterior.
As novas regras foram aprovadas pelo CMN (Conselho Monetário Nacional) no último dia 4 de março. No começo da semana passada, os exportadores evitaram fechar contratos por causa das dúvidas em relação ao efeito das medidas. Mas as incertezas diminuíram após o Banco Central divulgar os detalhes das novas regras.
Com o pacote, o governo unifica as taxas flutuante e livre, flexibiliza o prazo de ingresso de divisas pelo exportador e permite o envio de dinheiro para fora sem necessidade da CC5 (conta de não-residente) e intermediários. Isso deve, segundo analistas, reduzir o custo das operações de remessas de recursos para o exterior.
Quanto ao efeito do pacote na cotação do dólar, os analistas descartam um impacto significativo no curto prazo. Em tese, a maior facilidade de enviar dólares para o exterior representaria uma pressão sobre o preço da divisa, já que a oferta de moeda poderia ser reduzida.
Mas atualmente, os investidores preferem manter seus dólares aplicados no Brasil, como em investimentos de renda fixa, com o objetivo de lucrar com o diferencial entre as taxas de juros do país (em alta desde setembro do ano passado) e as praticadas no exterior.
Novas regras do mercado de câmbio entram em vigor
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O pacote com mudanças cambiais do país entrou em vigor hoje. As medidas visam unificar o mercado de câmbio, simplificar a legislação, desburocratizar operações e facilitar as remessas de recursos para o exterior.
As novas regras foram aprovadas pelo CMN (Conselho Monetário Nacional) no último dia 4 de março. No começo da semana passada, os exportadores evitaram fechar contratos por causa das dúvidas em relação ao efeito das medidas. Mas as incertezas diminuíram após o Banco Central divulgar os detalhes das novas regras.
Com o pacote, o governo unifica as taxas flutuante e livre, flexibiliza o prazo de ingresso de divisas pelo exportador e permite o envio de dinheiro para fora sem necessidade da CC5 (conta de não-residente) e intermediários. Isso deve, segundo analistas, reduzir o custo das operações de remessas de recursos para o exterior.
Quanto ao efeito do pacote na cotação do dólar, os analistas descartam um impacto significativo no curto prazo. Em tese, a maior facilidade de enviar dólares para o exterior representaria uma pressão sobre o preço da divisa, já que a oferta de moeda poderia ser reduzida.
Mas atualmente, os investidores preferem manter seus dólares aplicados no Brasil, como em investimentos de renda fixa, com o objetivo de lucrar com o diferencial entre as taxas de juros do país (em alta desde setembro do ano passado) e as praticadas no exterior.
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