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16/03/2005
-
12h01
EDUARDO CUCOLO
da Folha Online
Os EUA indicaram o secretário-assistente de Defesa do país, Paul Wolfowitz, para assumir a presidência do Banco Mundial (Bird).
Considerado "neoconservador" e um dos principais "falcões" do presidente George W. Bush, Wolfowitz é vice do secretário de Defesa dos EUA, Donald Rumsfeld, e também um dos principais arquitetos da Guerra do Iraque.
O mandato do atual presidente do Bird, o americano nascido na Austrália James Wolfensohn, termina em maio.
Pela tradição, os EUA são responsáveis pela indicação do presidente do Bird. Já a presidência do FMI (Fundo Monetário Internacional) fica nas mãos de um europeu.
"Paul é um bom homem, que tem coração", disse Bush hoje. O presidente informou que já havia telefonado para os outros dirigentes do Bird para informá-los da indicação, que ainda terá de ser aprovada.
"Eu conheço Paul Wolfowitz pessoalmente e profissionalmente há muito tempo. Ele é uma pessoa de grande inteligência, integridade e larga experiência nos setores público e privado", disse o atual presidente do Bird, James Wolfensohn.
Bird
Criado no final da Segunda Guerra Mundial, em Bretton Woods (EUA), o Banco Mundial inicialmente ajudou a reconstruir a Europa no pós-guerra. Atualmente, a principal meta do Bird é a redução da pobreza nos países em desenvolvimento.
O Bird ajuda os países por meio de empréstimos e assistências. A instituição levanta grande parte dos seus fundos com a venda de títulos nos mercados internacionais.
São 184 países-membros, incluindo o Brasil. O poder de voto de cada país-membro é baseado na sua importância econômica.
Cotados
Carleton S. Fiorina, ex-presidente da Hewlett-Packard, era uma das cotadas para a presidência do Bird, ao lado de Randall Tobias, ex-presidente da Eli Lilly e coordenador global de Aids da Casa Branca, e de John Taylor, chefe de assuntos internacionais do Tesouro americano.
No mês passado, até mesmo o vocalista do U2, o irlandês Bono, chegou a ser "indicado" pelo jornal "Los Angeles Times", um dos mais influentes dos Estados Unidos, para ser o novo presidente do Bird.
Perfil
Nascido em dezembro de 1943 em Nova York, filho de um matemático judeu polonês, Wolfowitz estudou ciências políticas na Universidade de Chicago antes de começar sua carreira na administração federal, em 1973. Ele ingressou no Pentágono em 1977.
Entre 1982 e 1985, exerceu o cargo de subsecretário de Assuntos para o Leste Asiático e Pacífico. Foi nomeado embaixador da Indonésia em 1986.
Sob a orientação do atual vice-presidente, Dick Cheney, participou entre 1989 e 1993 de um grupo que definiu as estratégias e a reorganização da força militar dos EUA no pós-guerra fria.
Em 1991, organizou o financiamento da Guerra do Golfo. Ele está no cargo de subsecretário de Defesa desde fevereiro de 2001.
Com agências internacionais
Especial
Leia o que já foi publicado sobre Paul Wolfowitz
Leia o que já foi publicado sobre o Banco Mundial
EUA indicam "falcão de Bush" para presidência do Banco Mundial
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da Folha Online
Os EUA indicaram o secretário-assistente de Defesa do país, Paul Wolfowitz, para assumir a presidência do Banco Mundial (Bird).
Considerado "neoconservador" e um dos principais "falcões" do presidente George W. Bush, Wolfowitz é vice do secretário de Defesa dos EUA, Donald Rumsfeld, e também um dos principais arquitetos da Guerra do Iraque.
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Pela tradição, os EUA são responsáveis pela indicação do presidente do Bird. Já a presidência do FMI (Fundo Monetário Internacional) fica nas mãos de um europeu.
"Paul é um bom homem, que tem coração", disse Bush hoje. O presidente informou que já havia telefonado para os outros dirigentes do Bird para informá-los da indicação, que ainda terá de ser aprovada.
"Eu conheço Paul Wolfowitz pessoalmente e profissionalmente há muito tempo. Ele é uma pessoa de grande inteligência, integridade e larga experiência nos setores público e privado", disse o atual presidente do Bird, James Wolfensohn.
Bird
Criado no final da Segunda Guerra Mundial, em Bretton Woods (EUA), o Banco Mundial inicialmente ajudou a reconstruir a Europa no pós-guerra. Atualmente, a principal meta do Bird é a redução da pobreza nos países em desenvolvimento.
O Bird ajuda os países por meio de empréstimos e assistências. A instituição levanta grande parte dos seus fundos com a venda de títulos nos mercados internacionais.
São 184 países-membros, incluindo o Brasil. O poder de voto de cada país-membro é baseado na sua importância econômica.
Cotados
Carleton S. Fiorina, ex-presidente da Hewlett-Packard, era uma das cotadas para a presidência do Bird, ao lado de Randall Tobias, ex-presidente da Eli Lilly e coordenador global de Aids da Casa Branca, e de John Taylor, chefe de assuntos internacionais do Tesouro americano.
No mês passado, até mesmo o vocalista do U2, o irlandês Bono, chegou a ser "indicado" pelo jornal "Los Angeles Times", um dos mais influentes dos Estados Unidos, para ser o novo presidente do Bird.
Perfil
Nascido em dezembro de 1943 em Nova York, filho de um matemático judeu polonês, Wolfowitz estudou ciências políticas na Universidade de Chicago antes de começar sua carreira na administração federal, em 1973. Ele ingressou no Pentágono em 1977.
Entre 1982 e 1985, exerceu o cargo de subsecretário de Assuntos para o Leste Asiático e Pacífico. Foi nomeado embaixador da Indonésia em 1986.
Sob a orientação do atual vice-presidente, Dick Cheney, participou entre 1989 e 1993 de um grupo que definiu as estratégias e a reorganização da força militar dos EUA no pós-guerra fria.
Em 1991, organizou o financiamento da Guerra do Golfo. Ele está no cargo de subsecretário de Defesa desde fevereiro de 2001.
Com agências internacionais
Especial
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