Publicidade
Publicidade
16/03/2005
-
13h59
da Folha Online
O BNDES desembolsou R$ 6,26 bilhões no primeiro bimestre deste ano, um valor 20% superior ao liberado no mesmo período de 2003.
O montante, no entanto, representa apenas 10,43% dos R$ 60 bilhões que o banco tem para desembolsar neste ano.
No primeiro bimestre, os desembolsos foram puxados principalmente pelo setor industrial, de infra-estrutura e de exportações, conforme os dados divulgados hoje no boletim de desempenho do banco.
O resultado mostra uma perda de fôlego nos desembolsos de janeiro para fevereiro. No ano, o banco liberou R$ 6,257 bilhões. Em fevereiro foram liberados R$ 2,472 bilhões. Segundo o superintendente de Planejamento, Aluysio Asti, o ritmo menor já era esperado em razão do menor número de dias úteis.
Para o setor industrial, foram liberados R$ 3,07 bilhões no bimestre, num salto de 19% sobre os primeiros dois meses do ano passado, com destaque para o setor de transporte (74%) e papel e celulose (103%).
Já para os projetos de infra-estrutura foram dirigidos R$ 2,02 bilhões, num salto de 80% sobre o primeiro bimestre de 2003. Segundo Asti, a maioria dos projetos se destina à energia elétrica e transporte.
A agropecuária registrou queda de 23% no volume de desembolsos. "Houve o problema da seca no Sul do país e a frustração dos produtores com o preço dos grãos, o que fez com que os empresários reduzissem as expectativas", disse.
Os negócios do segmento exportador receberam R$ 794 milhões de janeiro a fevereiro, num acréscimo de 8% sobre o volume registrado 12 meses atrás.
Os pedidos de cartas-consulta (intenção do empresariado em investir) registraram queda de 44%, mas os enquadramentos cresceram 149%. Eles representam o primeiro nível de análise das propostas de financiamento que chegam ao banco. Segundo Asti, o aumento foi causado pela maior agilidade e rapidez na avaliação dos projetos.
Com a entrada em funcionamento do "rito sumário" para empresas que já são clientes do banco, a perspectiva é que esta velocidade aumente ainda mais. Isto porque a medida significa uma simplificação da burocracia para os pedidos de empresas que já são clientes e pretendem fazer projetos similares aos que já foram feitos anteriormente. A previsão é que a medida entre em vigor em abril.
O Bradesco foi o principal agente financeiro do BNDES para a contratação e desembolsos, com liberação de R$ 535 milhões, seguido pelo Banco do Brasil (R$ 393 milhões), Unibanco (R$ 289 milhões) e Safra (R$ 189 milhões).
Leia mais
Consultas ao BNDES para tomar empréstimos caem 44% neste ano
Especial
Leia o que já foi publicado sobre empréstimos do BNDES
BNDES empresta no primeiro bimestre só 10,4% do orçamento de 2005
Publicidade
O BNDES desembolsou R$ 6,26 bilhões no primeiro bimestre deste ano, um valor 20% superior ao liberado no mesmo período de 2003.
O montante, no entanto, representa apenas 10,43% dos R$ 60 bilhões que o banco tem para desembolsar neste ano.
No primeiro bimestre, os desembolsos foram puxados principalmente pelo setor industrial, de infra-estrutura e de exportações, conforme os dados divulgados hoje no boletim de desempenho do banco.
O resultado mostra uma perda de fôlego nos desembolsos de janeiro para fevereiro. No ano, o banco liberou R$ 6,257 bilhões. Em fevereiro foram liberados R$ 2,472 bilhões. Segundo o superintendente de Planejamento, Aluysio Asti, o ritmo menor já era esperado em razão do menor número de dias úteis.
Para o setor industrial, foram liberados R$ 3,07 bilhões no bimestre, num salto de 19% sobre os primeiros dois meses do ano passado, com destaque para o setor de transporte (74%) e papel e celulose (103%).
Já para os projetos de infra-estrutura foram dirigidos R$ 2,02 bilhões, num salto de 80% sobre o primeiro bimestre de 2003. Segundo Asti, a maioria dos projetos se destina à energia elétrica e transporte.
A agropecuária registrou queda de 23% no volume de desembolsos. "Houve o problema da seca no Sul do país e a frustração dos produtores com o preço dos grãos, o que fez com que os empresários reduzissem as expectativas", disse.
Os negócios do segmento exportador receberam R$ 794 milhões de janeiro a fevereiro, num acréscimo de 8% sobre o volume registrado 12 meses atrás.
Os pedidos de cartas-consulta (intenção do empresariado em investir) registraram queda de 44%, mas os enquadramentos cresceram 149%. Eles representam o primeiro nível de análise das propostas de financiamento que chegam ao banco. Segundo Asti, o aumento foi causado pela maior agilidade e rapidez na avaliação dos projetos.
Com a entrada em funcionamento do "rito sumário" para empresas que já são clientes do banco, a perspectiva é que esta velocidade aumente ainda mais. Isto porque a medida significa uma simplificação da burocracia para os pedidos de empresas que já são clientes e pretendem fazer projetos similares aos que já foram feitos anteriormente. A previsão é que a medida entre em vigor em abril.
O Bradesco foi o principal agente financeiro do BNDES para a contratação e desembolsos, com liberação de R$ 535 milhões, seguido pelo Banco do Brasil (R$ 393 milhões), Unibanco (R$ 289 milhões) e Safra (R$ 189 milhões).
Leia mais
Especial
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Ministério Público pede bloqueio de R$ 3,8 bi de dono de frigorífico JBS
- Por que empresa proíbe caminhões de virar à esquerda - e economiza milhões
- Megarricos buscam refúgio na Nova Zelândia contra colapso capitalista
- Com 12 suítes e 5 bares, casa mais cara à venda nos EUA custa US$ 250 mi
- Produção industrial só cresceu no Pará em 2016, diz IBGE
+ Comentadas
- Programa vai reduzir tempo gasto para pagar impostos, diz Meirelles
- Ministério Público pede bloqueio de R$ 3,8 bi de dono de frigorífico JBS
+ EnviadasÍndice