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16/03/2005
-
15h30
FABIANA FUTEMA
da Folha Online
O Sindicato dos Metalúrgicos da Grande Curitiba (PR) vai aderir ao protesto marcado para amanhã contra as demissões ocorridas no setor de máquinas agrícolas. Em Curitiba, cerca de mil metalúrgicos da CNH (dona das marcas Case e New Holland) ameaçam bloquear o trânsito em frente à fábrica, localizada na avenida Juscelino Kubitschek de Oliveira.
O protesto dos funcionários da CNH vai integrar o movimento coordenado pela CUT e Força Sindical contra demissões. Pelos cálculos das duas centrais, mais de 4.000 pessoas do setor --que emprega 44 mil em todo o país-- foram demitidas desde dezembro.
Os cortes ocorreram na CNH, AGCO (Massey Fergunson) e John Deere.
O movimento das duas centrais sindicais deve atingir 18 municípios de quatro Estados brasileiros.
No Paraná, a Força Sindical está discutindo junto com o governo estadual alternativas para minimizar os efeitos da crise na cadeia produtiva. Ontem, Sérgio Butka, presidente da Força Sindical e do Sindicato dos Metalúrgicos, foi recebido junto com outros diretores pelo secretário de assuntos especiais Mário Marcondes Lobo para discutir o assunto.
Segundo analistas do setor, as demissões podem ser explicadas pela queda na venda de máquinas agrícolas. No primeiro bimestre, as vendas de tratores, colheitadeiras, cultivadores e retroescavsdeiras caíram 27,8% em relação ao mesmo período de 2004.
Por conta dessa queda, a Anfavea (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores) já estima uma redução de 10% nas vendas de máquinas agrícolas em 2005, que devem totalizar 34 mil unidades.
Entre os fatores apontados para esse comportamento está a queda na cotação das commodities no mercado internacional, o que derruba o poder de compra no campo e, conseqüentemente reduz as vendas de máquinas agrícolas.
Outro fator foi a desvalorização do câmbio, que prejudicou as exportações do setor de agronegócios. Além disso, a seca que atinge o sul do país também trouxe dificuldades para os produtores.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre máquinas agrícolas
Metalúrgicos de Curitiba protestam contra cortes em setor agrícola
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da Folha Online
O Sindicato dos Metalúrgicos da Grande Curitiba (PR) vai aderir ao protesto marcado para amanhã contra as demissões ocorridas no setor de máquinas agrícolas. Em Curitiba, cerca de mil metalúrgicos da CNH (dona das marcas Case e New Holland) ameaçam bloquear o trânsito em frente à fábrica, localizada na avenida Juscelino Kubitschek de Oliveira.
O protesto dos funcionários da CNH vai integrar o movimento coordenado pela CUT e Força Sindical contra demissões. Pelos cálculos das duas centrais, mais de 4.000 pessoas do setor --que emprega 44 mil em todo o país-- foram demitidas desde dezembro.
Os cortes ocorreram na CNH, AGCO (Massey Fergunson) e John Deere.
O movimento das duas centrais sindicais deve atingir 18 municípios de quatro Estados brasileiros.
No Paraná, a Força Sindical está discutindo junto com o governo estadual alternativas para minimizar os efeitos da crise na cadeia produtiva. Ontem, Sérgio Butka, presidente da Força Sindical e do Sindicato dos Metalúrgicos, foi recebido junto com outros diretores pelo secretário de assuntos especiais Mário Marcondes Lobo para discutir o assunto.
Segundo analistas do setor, as demissões podem ser explicadas pela queda na venda de máquinas agrícolas. No primeiro bimestre, as vendas de tratores, colheitadeiras, cultivadores e retroescavsdeiras caíram 27,8% em relação ao mesmo período de 2004.
Por conta dessa queda, a Anfavea (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores) já estima uma redução de 10% nas vendas de máquinas agrícolas em 2005, que devem totalizar 34 mil unidades.
Entre os fatores apontados para esse comportamento está a queda na cotação das commodities no mercado internacional, o que derruba o poder de compra no campo e, conseqüentemente reduz as vendas de máquinas agrícolas.
Outro fator foi a desvalorização do câmbio, que prejudicou as exportações do setor de agronegócios. Além disso, a seca que atinge o sul do país também trouxe dificuldades para os produtores.
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