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16/03/2005
-
20h45
da Folha Online
As centrais sindicais participam amanhã das manifestações do dia de luta contra as demissões nas empresas de máquinas agrícolas. Os protestos devem atingir quatro Estados (São Paulo, Paraná, Rio Grande do Sul e Goiás).
Em Curitiba, o protesto deve ocorrer em frente à fábrica da CNH, onde os funcionários ameaçam bloquear o trânsito.
Segundo as centrais, o objetivo dos protestos é forçar a abertura de negociações com os empresários e alertar a sociedade sobre o problema, além de discutir com o governo soluções para o setor.
Pelos cálculos das CUT e Força Sindical, mais de 4.000 pessoas do setor --que emprega 44 mil em todo o país-- foram demitidas desde dezembro. Os cortes ocorreram na CNH (dona das marcas Case e New Holland) , AGCO (Massey Fergunson) e John Deere.
Segundo analistas do setor, as demissões podem ser explicadas pela queda na venda de máquinas agrícolas. No primeiro bimestre, as vendas de tratores, colheitadeiras, cultivadores e retroescavsdeiras caíram 27,8% em relação ao mesmo período de 2004.
Por conta dessa queda, a Anfavea (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores) já estima uma redução de 10% nas vendas de máquinas agrícolas em 2005, que devem totalizar 34 mil unidades.
Entre os fatores apontados para esse comportamento está a queda na cotação das commodities no mercado internacional, o que derruba o poder de compra no campo e, conseqüentemente reduz as vendas de máquinas agrícolas.
Outro fator foi a desvalorização do câmbio, que prejudicou as exportações do setor de agronegócios. Além disso, a seca que atinge o sul do país também trouxe dificuldades para os produtores.
Sindicais participam de protestos contra demissões em máquinas agrícolas
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As centrais sindicais participam amanhã das manifestações do dia de luta contra as demissões nas empresas de máquinas agrícolas. Os protestos devem atingir quatro Estados (São Paulo, Paraná, Rio Grande do Sul e Goiás).
Em Curitiba, o protesto deve ocorrer em frente à fábrica da CNH, onde os funcionários ameaçam bloquear o trânsito.
Segundo as centrais, o objetivo dos protestos é forçar a abertura de negociações com os empresários e alertar a sociedade sobre o problema, além de discutir com o governo soluções para o setor.
Pelos cálculos das CUT e Força Sindical, mais de 4.000 pessoas do setor --que emprega 44 mil em todo o país-- foram demitidas desde dezembro. Os cortes ocorreram na CNH (dona das marcas Case e New Holland) , AGCO (Massey Fergunson) e John Deere.
Segundo analistas do setor, as demissões podem ser explicadas pela queda na venda de máquinas agrícolas. No primeiro bimestre, as vendas de tratores, colheitadeiras, cultivadores e retroescavsdeiras caíram 27,8% em relação ao mesmo período de 2004.
Por conta dessa queda, a Anfavea (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores) já estima uma redução de 10% nas vendas de máquinas agrícolas em 2005, que devem totalizar 34 mil unidades.
Entre os fatores apontados para esse comportamento está a queda na cotação das commodities no mercado internacional, o que derruba o poder de compra no campo e, conseqüentemente reduz as vendas de máquinas agrícolas.
Outro fator foi a desvalorização do câmbio, que prejudicou as exportações do setor de agronegócios. Além disso, a seca que atinge o sul do país também trouxe dificuldades para os produtores.
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