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17/03/2005
-
22h01
JOSÉ MASCHIO
da Agência Folha, em Londrina
Cerca de 3.000 agricultores familiares e sem-terra protestaram hoje em Guarapuava (região centro-sul do PR) contra os governos estadual e federal. Eles querem agilidade dos governos para liberação de recursos para enfrentarem a estiagem que afeta a região.
Pela manhã, os manifestantes fizeram uma passeata pelo centro de Guarapuava e, à tarde, reunidos em frente ao núcleo da Secretaria da Agricultura e Abastecimento do Paraná, fizeram ato público, cobrando a inclusão de agricultores que não fizeram financiamento junto ao Pronaf (Programa Nacional de Agricultura Familiar) em programas emergenciais de apoio aos pequenos produtores afetados pela seca.
Dionísio Vandresen, da coordenação estadual da CPT (Comissão Pastoral da Terra) e pequeno produtor em Guarapuava, disse que os agricultores exigem ainda que o Deral (Departamento de Economia Rural), órgão da Secretaria Estadual da Agricultura, "leve em consideração as particularidades das pequenas propriedades ao analisar danos provocados pela estiagem".
Segundo Vandresen, a política do governo do Paraná é privilegiar o agronegócio, ao analisar perdas. Eles exigem uma metodologia específica para os pequenos produtores no Estado. Dados do Deral apontam que as perdas com a seca no Paraná ultrapassam a R$ 1 bilhão.
Na manifestação, que incluiu entidades como a CPT, o MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra), a Fetraf (Federação dos Trabalhadores na Agricultura Familiar) e o MPA ((Movimento dos Pequenos Agricultores), foi pedida ainda a libertação de três sem-terra presos em Guarapuava desde o ano passado.
Em Curitiba, mais de mil pessoas protestaram contra demissões nas indústrias de equipamentos e máquinas agrícolas. O protesto foi organizado pelas centrais sindicais CUT e Força Sindical. De acordo com as duas centrais, nos primeiros dois meses deste ano 4.000 trabalhadores do setor, em todo o país, foram demitidos após retração nas vendas de máquinas e equipamentos agrícolas.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre a seca no Sul do país
Protesto de agricultores familiares reúne 3.000 no Paraná
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da Agência Folha, em Londrina
Cerca de 3.000 agricultores familiares e sem-terra protestaram hoje em Guarapuava (região centro-sul do PR) contra os governos estadual e federal. Eles querem agilidade dos governos para liberação de recursos para enfrentarem a estiagem que afeta a região.
Pela manhã, os manifestantes fizeram uma passeata pelo centro de Guarapuava e, à tarde, reunidos em frente ao núcleo da Secretaria da Agricultura e Abastecimento do Paraná, fizeram ato público, cobrando a inclusão de agricultores que não fizeram financiamento junto ao Pronaf (Programa Nacional de Agricultura Familiar) em programas emergenciais de apoio aos pequenos produtores afetados pela seca.
Dionísio Vandresen, da coordenação estadual da CPT (Comissão Pastoral da Terra) e pequeno produtor em Guarapuava, disse que os agricultores exigem ainda que o Deral (Departamento de Economia Rural), órgão da Secretaria Estadual da Agricultura, "leve em consideração as particularidades das pequenas propriedades ao analisar danos provocados pela estiagem".
Segundo Vandresen, a política do governo do Paraná é privilegiar o agronegócio, ao analisar perdas. Eles exigem uma metodologia específica para os pequenos produtores no Estado. Dados do Deral apontam que as perdas com a seca no Paraná ultrapassam a R$ 1 bilhão.
Na manifestação, que incluiu entidades como a CPT, o MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra), a Fetraf (Federação dos Trabalhadores na Agricultura Familiar) e o MPA ((Movimento dos Pequenos Agricultores), foi pedida ainda a libertação de três sem-terra presos em Guarapuava desde o ano passado.
Em Curitiba, mais de mil pessoas protestaram contra demissões nas indústrias de equipamentos e máquinas agrícolas. O protesto foi organizado pelas centrais sindicais CUT e Força Sindical. De acordo com as duas centrais, nos primeiros dois meses deste ano 4.000 trabalhadores do setor, em todo o país, foram demitidos após retração nas vendas de máquinas e equipamentos agrícolas.
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