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18/03/2005
-
16h47
FABIANA FUTEMA
da Folha Online
O acordo fechado ontem entre o ministro Antonio Palocci Filho (Fazenda) com o presidente da Câmara, Severino Cavalcanti (PP-PE), para aprovar o aumento de tributos previsto na medida provisória 232 não foi bem recebida pela frente que representa 1.500 associações do setor de serviços. O acordo prevê a votação de um texto com diversas alterações sugeridas por deputados.
Mas essas alterações não são aceitas pelos integrantes da frente. "Não aceitamos aumento de tributos. Dessa MP, só aceitamos a correção da tabela do Imposto de Renda", disse Antonio Marangon, presidente do Sescon-SP (Sindicato das Empresas de Serviços Contábeis e das Empresas de Assessoramento) de São Paulo.
Editada no final do ano passado para corrigir em 10% a tabela do Imposto de Renda da Pessoa Física, a MP 232 incluiu medidas para compensar a perda de arrecadação com a correção.
Uma das mudanças para aprovar a MP 232 prevê que as empresas prestadoras de serviços optantes pelo lucro presumido que destinarem pelo menos 20% do faturamento para pagamento de pessoal não terão a base de cálculo da CSLL (Contribuição Social sobre o Lucro Líquido) e do IR (Imposto de Renda) elevada de 32% para 40% da receita bruta.
O governo também concordou em atenuar as restrições de recursos ao Conselho de Contribuintes, que examina a contestação dos contribuintes contra as cobranças feitas pela Receita Federal.
Outra modificação já acordada beneficia produtores rurais: eles vão pagar IR na fonte apenas nas vendas mensais acima de R$ 11,64 mil (o limite atual de isenção, de R$ 1.164, será multiplicado por dez). O prazo de recolhimento do tributo também será ampliado.
Frente
Segundo Marangon, a frente dos prestadores de serviço vai se mobilizar contra a aprovação das modificações da MP 232. "Estaremos no Congresso pressionando os parlamentares a rejeitar qualquer aumento de imposto", afirmou.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre a MP 232
Prestadores de serviços rejeitam acordo para aprovar MP 232
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da Folha Online
O acordo fechado ontem entre o ministro Antonio Palocci Filho (Fazenda) com o presidente da Câmara, Severino Cavalcanti (PP-PE), para aprovar o aumento de tributos previsto na medida provisória 232 não foi bem recebida pela frente que representa 1.500 associações do setor de serviços. O acordo prevê a votação de um texto com diversas alterações sugeridas por deputados.
Mas essas alterações não são aceitas pelos integrantes da frente. "Não aceitamos aumento de tributos. Dessa MP, só aceitamos a correção da tabela do Imposto de Renda", disse Antonio Marangon, presidente do Sescon-SP (Sindicato das Empresas de Serviços Contábeis e das Empresas de Assessoramento) de São Paulo.
Editada no final do ano passado para corrigir em 10% a tabela do Imposto de Renda da Pessoa Física, a MP 232 incluiu medidas para compensar a perda de arrecadação com a correção.
Uma das mudanças para aprovar a MP 232 prevê que as empresas prestadoras de serviços optantes pelo lucro presumido que destinarem pelo menos 20% do faturamento para pagamento de pessoal não terão a base de cálculo da CSLL (Contribuição Social sobre o Lucro Líquido) e do IR (Imposto de Renda) elevada de 32% para 40% da receita bruta.
O governo também concordou em atenuar as restrições de recursos ao Conselho de Contribuintes, que examina a contestação dos contribuintes contra as cobranças feitas pela Receita Federal.
Outra modificação já acordada beneficia produtores rurais: eles vão pagar IR na fonte apenas nas vendas mensais acima de R$ 11,64 mil (o limite atual de isenção, de R$ 1.164, será multiplicado por dez). O prazo de recolhimento do tributo também será ampliado.
Frente
Segundo Marangon, a frente dos prestadores de serviço vai se mobilizar contra a aprovação das modificações da MP 232. "Estaremos no Congresso pressionando os parlamentares a rejeitar qualquer aumento de imposto", afirmou.
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