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28/03/2005
-
12h02
JANAINA LAGE
da Folha Online, no Rio
O ministro da Agricultura, Roberto Rodrigues, afirmou hoje que a safra deste ano pode ficar abaixo da previsão de 119 milhões de toneladas. As estimativas iniciais apontavam uma safra de 132 milhões de toneladas neste ano.
A Conab (Companhia Nacional de Abastecimento), no entanto, já trabalha com o patamar de 119 milhões. Segundo o ministro, o fenômeno da estiagem no Rio Grande do Sul pode levar a safra a ficar abaixo da registrada nos dois últimos anos.
"Há uma possibilidade de que seja menor ainda em razão de que a seca não foi inteiramente resolvida no sul do país e também em razão de que a safrinha de milho, que é plantada entre março e abril, está muito atrasada por causa da seca", disse Rodrigues.
De acordo com os cálculos do ministro, a safra pode ficar dois ou três milhões de toneladas abaixo dos 119 milhões previstos. Ele disse que a estiagem é um tipo de "acidente" típico da agricultura e constitui um risco inerente à atividade.
"A grosso modo, foi a maior seca dos últimos 40 anos e está prejudicando duramente a renda dos produtores rurais do Rio Grande do Sul", disse.
Apesar dos prejuízos causados pela estiagem, Rodrigues aposta que não haverá uma quebra significativa no volume financeiro de exportações, estimado em US$ 38 bilhões (R$ 104 bilhões).
Segundo Rodrigues, apesar da queda na produção de soja, os preços melhoraram quase 20% no último mês. A previsão para a safra de soja neste ano é de 56 milhões de toneladas, um crescimento em relação a 2004, quando atingiu 53 milhões de toneladas.
A previsão para 2005, no entanto, era de 63 milhões de toneladas. Outro fator a contribuir para o melhor desempenho da agricultura foi o aumento nos preços do café, do açúcar e do suco de laranja. Rodrigues reconhece, porém, que o saldo comercial deve ser menor neste ano em razão das maiores importações no Sul do país.
De acordo com seus cálculos, o saldo deve ficar em US$ 31 bilhões (R$ 84,8 bilhões), contra US$ 34 bilhões (R$ 93 bilhões) em 2004. Rodrigues participou hoje do quinto Seminário Internacional do Café, no Rio de Janeiro.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre a quebra da safra
Governo piora previsão para quebra da safra deste ano
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O ministro da Agricultura, Roberto Rodrigues, afirmou hoje que a safra deste ano pode ficar abaixo da previsão de 119 milhões de toneladas. As estimativas iniciais apontavam uma safra de 132 milhões de toneladas neste ano.
A Conab (Companhia Nacional de Abastecimento), no entanto, já trabalha com o patamar de 119 milhões. Segundo o ministro, o fenômeno da estiagem no Rio Grande do Sul pode levar a safra a ficar abaixo da registrada nos dois últimos anos.
"Há uma possibilidade de que seja menor ainda em razão de que a seca não foi inteiramente resolvida no sul do país e também em razão de que a safrinha de milho, que é plantada entre março e abril, está muito atrasada por causa da seca", disse Rodrigues.
De acordo com os cálculos do ministro, a safra pode ficar dois ou três milhões de toneladas abaixo dos 119 milhões previstos. Ele disse que a estiagem é um tipo de "acidente" típico da agricultura e constitui um risco inerente à atividade.
"A grosso modo, foi a maior seca dos últimos 40 anos e está prejudicando duramente a renda dos produtores rurais do Rio Grande do Sul", disse.
Apesar dos prejuízos causados pela estiagem, Rodrigues aposta que não haverá uma quebra significativa no volume financeiro de exportações, estimado em US$ 38 bilhões (R$ 104 bilhões).
Segundo Rodrigues, apesar da queda na produção de soja, os preços melhoraram quase 20% no último mês. A previsão para a safra de soja neste ano é de 56 milhões de toneladas, um crescimento em relação a 2004, quando atingiu 53 milhões de toneladas.
A previsão para 2005, no entanto, era de 63 milhões de toneladas. Outro fator a contribuir para o melhor desempenho da agricultura foi o aumento nos preços do café, do açúcar e do suco de laranja. Rodrigues reconhece, porém, que o saldo comercial deve ser menor neste ano em razão das maiores importações no Sul do país.
De acordo com seus cálculos, o saldo deve ficar em US$ 31 bilhões (R$ 84,8 bilhões), contra US$ 34 bilhões (R$ 93 bilhões) em 2004. Rodrigues participou hoje do quinto Seminário Internacional do Café, no Rio de Janeiro.
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