Publicidade
Publicidade
04/04/2005
-
18h26
PATRÍCIA ZIMMERMANN
da Folha Online, em Brasília
A Abinee (Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica) recebeu hoje com preocupação a informação de que a Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) vai certificar computadores, notebooks e laptops, quanto a emissões eletromagnéticas.
"É preocupante pela questão da burocracia e dos custos adicionais, associado a uma incerteza sobre a fiscalização", disse o diretor da área de informática da associação, Hugo Valério, ao comentar a proposta de que esses produtos precisem de um selo da Anatel para serem comercializado.
Ele reconheceu que a idéia de certificação tem um lado bom, porque impõe um nível de qualidade ao produto que está sendo comercializado, mas destacou que a fiscalização precisa atingir também o "mercado cinza", como é chamado o mercado informal.
O diretor da Abinee explicou que o modem utilizado hoje nos computadores e notebooks para o acesso às redes de telecomunicações já precisam ser certificados pela Anatel.
Ondas eletromagnéticas
A nova certificação que está sendo proposta agora pela agência diz respeito às emissões de ondas eletromagnéticas. O novo teste exigido pela agência irá verificar que os terminais estão sendo produzidos com um nível de emissão eletromagnética dentro de limites que não representem interferência em outros equipamentos.
Como esses testes custam entre R$ 30 mil e R$ 50 mil por modelo, a indústria teme que as diferenças entre os custos do mercado formal e o informal se intensifique ainda mais. "É um teste caro. Se não houver fiscalização, vai se trabalhar a favor do mercado cinza", disse Valério.
Ele explicou, no entanto, que as empresas multinacionais já possuem esse tipo de certificação por laboratórios internacionais, e defende que os testes feitos fora do país sejam aceitos pela agência.
No Brasil, apenas um laboratório de Campinas faz esse tipo de verificação, segundo o diretor da Abinee, o que pode burocratizar a colocação de produtos com evolução constante (a cada quatro meses em média) no mercado.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre a Abinee
Certificação para computadores e notebooks preocupa fabricantes
Publicidade
da Folha Online, em Brasília
A Abinee (Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica) recebeu hoje com preocupação a informação de que a Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) vai certificar computadores, notebooks e laptops, quanto a emissões eletromagnéticas.
"É preocupante pela questão da burocracia e dos custos adicionais, associado a uma incerteza sobre a fiscalização", disse o diretor da área de informática da associação, Hugo Valério, ao comentar a proposta de que esses produtos precisem de um selo da Anatel para serem comercializado.
Ele reconheceu que a idéia de certificação tem um lado bom, porque impõe um nível de qualidade ao produto que está sendo comercializado, mas destacou que a fiscalização precisa atingir também o "mercado cinza", como é chamado o mercado informal.
O diretor da Abinee explicou que o modem utilizado hoje nos computadores e notebooks para o acesso às redes de telecomunicações já precisam ser certificados pela Anatel.
Ondas eletromagnéticas
A nova certificação que está sendo proposta agora pela agência diz respeito às emissões de ondas eletromagnéticas. O novo teste exigido pela agência irá verificar que os terminais estão sendo produzidos com um nível de emissão eletromagnética dentro de limites que não representem interferência em outros equipamentos.
Como esses testes custam entre R$ 30 mil e R$ 50 mil por modelo, a indústria teme que as diferenças entre os custos do mercado formal e o informal se intensifique ainda mais. "É um teste caro. Se não houver fiscalização, vai se trabalhar a favor do mercado cinza", disse Valério.
Ele explicou, no entanto, que as empresas multinacionais já possuem esse tipo de certificação por laboratórios internacionais, e defende que os testes feitos fora do país sejam aceitos pela agência.
No Brasil, apenas um laboratório de Campinas faz esse tipo de verificação, segundo o diretor da Abinee, o que pode burocratizar a colocação de produtos com evolução constante (a cada quatro meses em média) no mercado.
Especial
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Ministério Público pede bloqueio de R$ 3,8 bi de dono de frigorífico JBS
- Por que empresa proíbe caminhões de virar à esquerda - e economiza milhões
- Megarricos buscam refúgio na Nova Zelândia contra colapso capitalista
- Com 12 suítes e 5 bares, casa mais cara à venda nos EUA custa US$ 250 mi
- Produção industrial só cresceu no Pará em 2016, diz IBGE
+ Comentadas
- Programa vai reduzir tempo gasto para pagar impostos, diz Meirelles
- Ministério Público pede bloqueio de R$ 3,8 bi de dono de frigorífico JBS
+ EnviadasÍndice