Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
08/04/2005 - 14h07

Furlan defende status de economia de mercado para a China

Publicidade

EPAMINONDAS NETO
da Folha Online

O ministro da Indústria, Desenvolvimento e Comércio Exterior, Luiz Fernando Furlan, defendeu hoje a admissão da China pelo Brasil como país com "status" de economia de mercado.

"Alguns críticos fizeram reclamações de que a China não é uma economia de mercado perfeita. Eu acho que esses críticos provavelmente têm razão, mas o que é o Brasil fez foi uma aposta no futuro", afirmou o ministro em palestra para empresários na sede da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo) e citou a tese dos "Brics" (países supostamente com maior potencial de desenvolvimento) para justificar a parceria Brasil-China.

Segundo pesquisas de institutos econômicos, Brasil, Rússia, Índia e China devem ser as economias mais dinâmicas do planeta até 2050, ultrapassando algumas das maiores potências mundiais da atualidade.

Ele rebateu as críticas de empresários de que os produtos chineses fariam "concorrência desleal" aos produtos brasileiros, e afirmou que o governo tem instrumentos para combater essas dificuldades.

"O contrabando é uma concorrência desleal, a fraude é uma concorrência desleal. Mas isso não é privativo de nenhum país em particular. Mesmo em paises considerados muito sérios há esses problemas", disse Furlan.

Ele acrescentou que, se os empresários tinham denúncias, deveriam ir à Brasília para fornecer elementos de investigação para o ministério. "Nós estamos abertos para cumprir a lei dentro da nossa esfera de trabalho. O que eu só gostaria de deixar registrado é que até agora, de todas essas críticas, nós não recebemos até agora nenhuma reclamação formal", afirmou ele.

Especial
  • Leia o que já foi publicado sobre o ministro Furlan
  •  

    Publicidade

    Publicidade

    Publicidade


    Voltar ao topo da página