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16/11/2000
-
19h01
TRT dá 10% de reajuste para operários de montadoras
TRT dá 10% de reajuste para 60 mil de autopeças
Sindipeças vai recorrer e Sinfavea analisa julgamento
FABIANA FUTEMA
da Folha Online
Os 55 mil funcionários de montadoras, parados desde segunda-feira, retornam amanhã ao trabalho, mas se manterão em estado de greve.
A proposta de retorno ao trabalho será feita durante assembléias nas portas das fábricas, em que as centrais sindicais explicarão os termos da negociação salarial da categoria, com data-base em novembro.
No ABC, haverá assembléia às 5h15 na Mercedes-Benz, às 6h15 na Ford, às 7h15 na Volkswagen e Scania e Ford, e às 9h15 na Toyota.
O fim da greve será proposto depois do julgamento do dissído da categoria hoje, em que o TRT-SP determinou que as montadoras têm de pagar 10% de reajuste salarial, 90 dias de estabilidade no emprego e as horas paradas dos funcionários em greve desde segunda-feira.
Segundo o secretário-geral da CUT e vice-presidente do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, Carlos Roberto Grana, o estado de greve está mantido até que as empresas do setor automotivo concordem com o julgamento do TRT-SP.
"Se eles (patrões) não concederem o reajuste determinado pelo Tribunal, nós voltamos a parar todas as montadoras", disse.
Segundo o TRT-SP, o Sinfavea (sindicato patronal das montadoras) pode descumprir a decisão de hoje e recorrer ao TST (Tribunal Superior do Trabalho), em Brasília.
Procurado pela Folha Online, o negociador salarial das montadoras, Valter Trigo, não foi encontrado para comentar o assunto.
A Folha Online apurou que os diretores das montadoras estão reunidos agora para decidir se acatam a decisão do TRT-SP ou se recorrem ao TST e reduzem o reajuste dos funcionários.
A proposta do Sinfavea para fechar acordo era de 6,5% de reajuste para quem ganha até R$ 1.560 e R$ 124 para quem recebe mais que isso.
Em três dias úteis de paralisação, a indústria automotiva deixou de produzir 15 mil veículos.
O julgamento do TRT-SP de hoje saiu melhor que o esperado pelos trabalhadores. Na audiência de conciliação de segunda-feira o TRT havia determinado 8% de reajuste, 90 dias de estabilidade e pagamento das horas paradas.
Depois do julgamento, o reajuste subiu de 8% para 10% e os trabalhadores estão livres de pagar as horas paradas.
E-mail: fabiana.futema@folha.com.br
Metalúrgicos voltam amanhã ao trabalho, mas mantêm estado de greve
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FABIANA FUTEMA
da Folha Online
Os 55 mil funcionários de montadoras, parados desde segunda-feira, retornam amanhã ao trabalho, mas se manterão em estado de greve.
A proposta de retorno ao trabalho será feita durante assembléias nas portas das fábricas, em que as centrais sindicais explicarão os termos da negociação salarial da categoria, com data-base em novembro.
No ABC, haverá assembléia às 5h15 na Mercedes-Benz, às 6h15 na Ford, às 7h15 na Volkswagen e Scania e Ford, e às 9h15 na Toyota.
O fim da greve será proposto depois do julgamento do dissído da categoria hoje, em que o TRT-SP determinou que as montadoras têm de pagar 10% de reajuste salarial, 90 dias de estabilidade no emprego e as horas paradas dos funcionários em greve desde segunda-feira.
Segundo o secretário-geral da CUT e vice-presidente do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, Carlos Roberto Grana, o estado de greve está mantido até que as empresas do setor automotivo concordem com o julgamento do TRT-SP.
"Se eles (patrões) não concederem o reajuste determinado pelo Tribunal, nós voltamos a parar todas as montadoras", disse.
Segundo o TRT-SP, o Sinfavea (sindicato patronal das montadoras) pode descumprir a decisão de hoje e recorrer ao TST (Tribunal Superior do Trabalho), em Brasília.
Procurado pela Folha Online, o negociador salarial das montadoras, Valter Trigo, não foi encontrado para comentar o assunto.
A Folha Online apurou que os diretores das montadoras estão reunidos agora para decidir se acatam a decisão do TRT-SP ou se recorrem ao TST e reduzem o reajuste dos funcionários.
A proposta do Sinfavea para fechar acordo era de 6,5% de reajuste para quem ganha até R$ 1.560 e R$ 124 para quem recebe mais que isso.
Em três dias úteis de paralisação, a indústria automotiva deixou de produzir 15 mil veículos.
O julgamento do TRT-SP de hoje saiu melhor que o esperado pelos trabalhadores. Na audiência de conciliação de segunda-feira o TRT havia determinado 8% de reajuste, 90 dias de estabilidade e pagamento das horas paradas.
Depois do julgamento, o reajuste subiu de 8% para 10% e os trabalhadores estão livres de pagar as horas paradas.
E-mail: fabiana.futema@folha.com.br
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