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12/04/2005
-
20h14
SÉRGIO RIPARDO
da Folha Online
O Banco Central vai manter o juro em 19,25% no próximo dia 20, encerrando o ciclo de aperto monetário, iniciado em setembro. A expectativa é da economista do Banco Fibra, Maristella Ansanelli.
"No campo inflacionário, ainda que a inflação contemporânea continue elevada, as pressões de curto prazo não têm contaminado as perspectivas sobre o comportamento dos preços em um horizonte mais longo de tempo, onde se situa o foco de atuação da política monetária", cita a economista, em comentário enviado aos clientes.
Na sua avaliação, os resultados da pesquisa de mercado realizada pelo BC mostram que o movimento de elevação das expectativas para o IPCA de 2005, que superaram os 6%, não contaminou as projeções para os próximos 12 meses, que recuaram para 5,48%, nem as expectativas para o IPCA de 2006, que se mantiveram estáveis em 5%.
"Mesmo a análise da inflação contemporânea, que segue elevada, indica um forte componente de eventos pontuais. Diferentemente dos meses anteriores, a inflação de março sofreu impacto importante dos reajustes de preços administrados, que foram responsáveis por mais da metade da inflação do mês."
Na sua opinião, os riscos das pressões de curto prazo tendem a diminuir. "A acomodação do nível de atividade minimiza os riscos de propagação das pressões inflacionárias correntes para horizontes mais longos. No quadro externo, a redução das tensões ao redor de uma aceleração do ritmo de alta das taxas de juros norte-americanas beneficia os emergentes, reforçando a trajetória de apreciação do real e contribuindo positivamente para o cenário inflacionário."
Especial
Leia o que já foi publicado sobre o Banco Fibra
BC deve manter juro e encerrar aperto monetário, diz Banco Fibra
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da Folha Online
O Banco Central vai manter o juro em 19,25% no próximo dia 20, encerrando o ciclo de aperto monetário, iniciado em setembro. A expectativa é da economista do Banco Fibra, Maristella Ansanelli.
"No campo inflacionário, ainda que a inflação contemporânea continue elevada, as pressões de curto prazo não têm contaminado as perspectivas sobre o comportamento dos preços em um horizonte mais longo de tempo, onde se situa o foco de atuação da política monetária", cita a economista, em comentário enviado aos clientes.
Na sua avaliação, os resultados da pesquisa de mercado realizada pelo BC mostram que o movimento de elevação das expectativas para o IPCA de 2005, que superaram os 6%, não contaminou as projeções para os próximos 12 meses, que recuaram para 5,48%, nem as expectativas para o IPCA de 2006, que se mantiveram estáveis em 5%.
"Mesmo a análise da inflação contemporânea, que segue elevada, indica um forte componente de eventos pontuais. Diferentemente dos meses anteriores, a inflação de março sofreu impacto importante dos reajustes de preços administrados, que foram responsáveis por mais da metade da inflação do mês."
Na sua opinião, os riscos das pressões de curto prazo tendem a diminuir. "A acomodação do nível de atividade minimiza os riscos de propagação das pressões inflacionárias correntes para horizontes mais longos. No quadro externo, a redução das tensões ao redor de uma aceleração do ritmo de alta das taxas de juros norte-americanas beneficia os emergentes, reforçando a trajetória de apreciação do real e contribuindo positivamente para o cenário inflacionário."
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