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19/04/2005
-
17h58
FABIANA FUTEMA
da Folha Online
Após bater recordes históricos de geração de vagas em 2004, o mercado de trabalho começa a dar sinais de desaceleração em 2005. Prova disso é o saldo de empregos formais gerados neste primeiro trimestre. Nesse período foram abertos 292.222 postos de trabalho, uma redução de 15,88% em relação ao primeiro trimestre do ano passado, segundo o Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), do Ministério do Trabalho.
Em março, foram criadas 102.965 vagas com carteira assinada, um recuo de 4,85% frente ao mesmo mês de 2004.
Apesar das quedas, o Ministério do Trabalho lembra que o resultado trimestral e mensal foram os segundos melhores da história do Caged --iniciado em 1992--, perdendo apenas para 2004.
"Em 2004, houve uma reposição muito grande de empregos. Em 2005, continua havendo expansão, mas em ritmo menor", disse Ricardo Berzoini, ministro do Trabalho.
Para ele, os resultados registrados até março foram prejudicados pela estiagem no Rio Grande do Sul e situações sazonais.
Agricultura
A geração de empregos na agricultura começa a perder vigor. No primeiro trimestre do ano, o setor abriu pouco mais de 4.000 empregos formais, contra 22 mil no mesmo período de 2004. Para Berzoini, esse resultado pode refletir a situação cambial.
Ele disse que a taxa de juros ainda não prejudicou o mercado de trabalho, avaliou o ministro. "Até agora, há um movimento forte de investimentos. Como boa parte da economia não depende dessa taxa para se financiar, não há nenhuma expectativa de que isso possa mudar a tendência de investimentos, a não ser que se prolongue por muito tempo."
Especial
Leia o que já foi publicado sobre o Caged
Emprego formal perde fôlego e registra queda de 15% no trimestre
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da Folha Online
Após bater recordes históricos de geração de vagas em 2004, o mercado de trabalho começa a dar sinais de desaceleração em 2005. Prova disso é o saldo de empregos formais gerados neste primeiro trimestre. Nesse período foram abertos 292.222 postos de trabalho, uma redução de 15,88% em relação ao primeiro trimestre do ano passado, segundo o Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), do Ministério do Trabalho.
Em março, foram criadas 102.965 vagas com carteira assinada, um recuo de 4,85% frente ao mesmo mês de 2004.
Apesar das quedas, o Ministério do Trabalho lembra que o resultado trimestral e mensal foram os segundos melhores da história do Caged --iniciado em 1992--, perdendo apenas para 2004.
"Em 2004, houve uma reposição muito grande de empregos. Em 2005, continua havendo expansão, mas em ritmo menor", disse Ricardo Berzoini, ministro do Trabalho.
Para ele, os resultados registrados até março foram prejudicados pela estiagem no Rio Grande do Sul e situações sazonais.
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A geração de empregos na agricultura começa a perder vigor. No primeiro trimestre do ano, o setor abriu pouco mais de 4.000 empregos formais, contra 22 mil no mesmo período de 2004. Para Berzoini, esse resultado pode refletir a situação cambial.
Ele disse que a taxa de juros ainda não prejudicou o mercado de trabalho, avaliou o ministro. "Até agora, há um movimento forte de investimentos. Como boa parte da economia não depende dessa taxa para se financiar, não há nenhuma expectativa de que isso possa mudar a tendência de investimentos, a não ser que se prolongue por muito tempo."
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