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19/04/2005
-
20h23
EPAMINONDAS NETO
da Folha Online
O grupo Brasil Telecom Participações divulgou lucro líquido de R$ 45,1 milhões no primeiro trimestre ante R$ 74,3 milhões no mesmo período em 2004, uma queda de 39%. Analistas de mercado projetavam resultado entre R$ 10 milhões e R$ 27 milhões.
A receita líquida atingiu R$ 2,447 bilhões, em alta de 17,9% sobre o primeiro trimestre de 2004. O Ebitda (medida de geração de caixa) foi de R$ 824,3 milhões, num decréscimo de 7,6% sobre o número de 2004.
O resultado financeiro --as receitas com investimentos menos as despesas com dívidas-- ficou negativo e bateu os R$ 52,2 milhões. No primeiro trimestre do ano passado, estava negativo em R$ 251,6 milhões. No final de março, a dívida líquida do grupo era de R$ 1,762 bilhão, um número 29% acima do registrado em idêntico mês do ano passado.
O balanço trimestral mostrou os efeitos da operação no setor de telefonia móvel do grupo, a Brasil Telecom GSM, que entrou em operação em outubro de 2004.
A base de clientes da operadora, como adiantado pela própria holding, superou a marca do 1 milhão já no final do mês passado, o que acarretou aumento das despesas comerciais e de subsídios para a venda de aparelhos.
O tamanho da operação também não é considerado suficiente para gerar resultados significativos para a holding, que ainda pode mostrar o "peso" da telefonia móvel em seus próximos resultados trimestrais.
O grupo Brasil Telecom abrange, além da operadora de celular, a empresa de telefonia fixa local e de longa distância, e empresas do segmento de transmissão de dados, data center (armazenamento de informações) e fornecimento de acesso à internet.
A operadora de telefonia fixa, o negócio mais importante do grupo, atua nos Estados do Acre, Rondônia, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Tocantins, Goiás, Santa Catarina, Paraná e Rio Grande do Sul, incluindo ainda o Distrito Federal.
A empresa está no centro de um longo imbróglio entre os acionistas do bloco de controle e remonta às privatizações do sistema de telefonia brasileira. Na semana passada, a Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) aprovou a troca de gestão do grupo Opportunity pelo consórcio formado pelo grupo americano Citigroup e fundos de pensão brasileiros.
Parte do mercado viu a decisão da agência como uma possível "luz no fim do túnel" para desenhar o futuro da Brasil Telecom, mas se resguarda para novos movimentos do antigo gestor, o Opportunity. Um outro desdobramento provável para a Brasil Telecom seria a venda do controle para o grupo Telecom Itália, uma hipótese levantada regularmente em relatórios de instituições financeiras.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre a Brasil Telecom
Lucro da Brasil Telecom cai 39% no primeiro trimestre
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da Folha Online
O grupo Brasil Telecom Participações divulgou lucro líquido de R$ 45,1 milhões no primeiro trimestre ante R$ 74,3 milhões no mesmo período em 2004, uma queda de 39%. Analistas de mercado projetavam resultado entre R$ 10 milhões e R$ 27 milhões.
A receita líquida atingiu R$ 2,447 bilhões, em alta de 17,9% sobre o primeiro trimestre de 2004. O Ebitda (medida de geração de caixa) foi de R$ 824,3 milhões, num decréscimo de 7,6% sobre o número de 2004.
O resultado financeiro --as receitas com investimentos menos as despesas com dívidas-- ficou negativo e bateu os R$ 52,2 milhões. No primeiro trimestre do ano passado, estava negativo em R$ 251,6 milhões. No final de março, a dívida líquida do grupo era de R$ 1,762 bilhão, um número 29% acima do registrado em idêntico mês do ano passado.
O balanço trimestral mostrou os efeitos da operação no setor de telefonia móvel do grupo, a Brasil Telecom GSM, que entrou em operação em outubro de 2004.
A base de clientes da operadora, como adiantado pela própria holding, superou a marca do 1 milhão já no final do mês passado, o que acarretou aumento das despesas comerciais e de subsídios para a venda de aparelhos.
O tamanho da operação também não é considerado suficiente para gerar resultados significativos para a holding, que ainda pode mostrar o "peso" da telefonia móvel em seus próximos resultados trimestrais.
O grupo Brasil Telecom abrange, além da operadora de celular, a empresa de telefonia fixa local e de longa distância, e empresas do segmento de transmissão de dados, data center (armazenamento de informações) e fornecimento de acesso à internet.
A operadora de telefonia fixa, o negócio mais importante do grupo, atua nos Estados do Acre, Rondônia, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Tocantins, Goiás, Santa Catarina, Paraná e Rio Grande do Sul, incluindo ainda o Distrito Federal.
A empresa está no centro de um longo imbróglio entre os acionistas do bloco de controle e remonta às privatizações do sistema de telefonia brasileira. Na semana passada, a Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) aprovou a troca de gestão do grupo Opportunity pelo consórcio formado pelo grupo americano Citigroup e fundos de pensão brasileiros.
Parte do mercado viu a decisão da agência como uma possível "luz no fim do túnel" para desenhar o futuro da Brasil Telecom, mas se resguarda para novos movimentos do antigo gestor, o Opportunity. Um outro desdobramento provável para a Brasil Telecom seria a venda do controle para o grupo Telecom Itália, uma hipótese levantada regularmente em relatórios de instituições financeiras.
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