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20/04/2005 - 19h09

Sociedade esperava "fumaça branca" da redução da Selic, diz Skaf

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da Folha Online

O presidente da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo), Paulo Skaf, criticou hoje a decisão do Copom (Comitê de Política Monetária do BC), que elevou em 0,25 ponto percentual a taxa básica de juros, a Selic, para 19,5% ao ano. Segundo ele, a decisão do Copom frustrou a sociedade, que aguardava a fumaça branca da redução dos juros --numa referência ao sinal de escolha do novo papa.

Para o empresário, os elevados patamares da Selic e da TJLP, os altos impostos e o câmbio sobrevalorizado estão entre os fatores que "ceifam a competitividade do Brasil".

"Sabemos que a taxa de juros e a conseqüente valorização cambial têm segurado o crescimento do país. Por isto, cobramos a urgente redução da Selic e da TJLP, para podermos acompanhar mais de perto o crescimento das economias emergentes", disse Skaf em nota oficial.

O presidente da CNI (Confederação Nacional da Indústria), Armando Monteiro Neto, disse que "mais uma vez a indústria e o conjunto da sociedade brasileira experimentam a frustração de verificar que a decisão do Copom se coloca numa linha equivocada".

Para a Firjan (Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro), "os juros precisam cair, sob pena de comprometer crescimento deste ano e de 2006".

Em nota, a Firjan diz que considera inadequada a decisão do Copom de dar continuidade ao processo de aperto monetário, quando já ocorre desaceleração da economia devido aos elevados de juros reais cobrados no país.

"Para promoção do crescimento de longo prazo, o sistema Firjan defende tratamento prioritário no ajuste dos gastos correntes do setor público", informa a federação fluminense.

O presidente da Abiesv (Associação Brasileira da Indústria de Equipamentos e Serviços para o Varejo), Marcos Andrade, disse que a decisão do Copom "contraria a lógica e o bom senso".

"As sucessivas altas nos juros estão sufocando cada vez mais a indústria que fornece equipamentos para o varejo. Mais uma vez, o BC frustra o setor produtivo nacional e compromete o desempenho da economia em 2005", afirmou Andrade.

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