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27/04/2005
-
14h59
VINICIUS ALBUQUERQUE
da Folha Online
A queda no número de pedidos de bens duráveis nos EUA em março foi mais um golpe na confiança dos investidores europeus na saúde econômica americana. O dado puxou para baixo os indicadores das Bolsas euroipéias nesta quarta-feira.
A Bolsa de Londres caiu 1,16%, para 4.789 pontos. A Bolsa de Paris teve recuo de 1,64%, indo para 3.927 pontos. A Bolsa de Frankfurt fechou em baixa de 1,06%, com 4.189 pontos. A Bolsa de Milão teve desvalorização de 1,3%, fechando com 23.618 pontos e a Bolsa de Madri caiu 1,09%, para 8.985 pontos.
O petróleo registrou queda após a divulgação hoje de uma queda de 300 mil barris de gasolina no estoque dos EUA. O recuo foi encarado como positivo pelos investidores, por ter sido menor que o de 1,2 milhão esperado. O barril chegou ao patamar de US$ 52.
O resultado, no entanto, não foi suficuente para animar os negócios e acabou por afetar as ações da British Petroleum e da Total, que caíram 2%.
O número de pedidos de bens duráveis nos EUA caiu 2,8% em março, terceira queda consecutiva e maior recuo desde setembro de 2002, segundo o Departamento de Comércio dos EUA.
O resultado divulgado hoje mostra que a economia americana pode estar perto de entrar em outro período de ritmo lento. Com os altos preços da energia nos EUA, consumidores e empresas estão gastando e investindo menos.
O próximo indicador da economia americana será divulgado amanhã, o resultado preliminar do PIB (Produto Interno Bruto) dos EUA no primeiro trimestre. A expectativa é de um crescimento de 4%.
Entre os papéis que mais caíram hoje estiveram os da Siemens (-1,7%), STMicroelectronics (-5,7%) e Scania (-6,9%).
As ações do grupo aeroespacial europeu EADS caíram 2,4%, no dia do primeiro vôo do novo avião da empresa, o Airbus A380, devido às preocupações sobre como está posicionada a Airbus na competição comercial com a rival americana, a gigante Boeing.
Os papéis do laboratório farmacêutico GlaxoSmithKline foi um dos poucos destaques positivos no pregão de hoje, com valorização de 1,1%.
Com agências internacionais
Especial
Leia o que já foi publicado sobre pedidos de bens duráveis nos EUA
Dado econômico dos EUA afeta Bolsas européias
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da Folha Online
A queda no número de pedidos de bens duráveis nos EUA em março foi mais um golpe na confiança dos investidores europeus na saúde econômica americana. O dado puxou para baixo os indicadores das Bolsas euroipéias nesta quarta-feira.
A Bolsa de Londres caiu 1,16%, para 4.789 pontos. A Bolsa de Paris teve recuo de 1,64%, indo para 3.927 pontos. A Bolsa de Frankfurt fechou em baixa de 1,06%, com 4.189 pontos. A Bolsa de Milão teve desvalorização de 1,3%, fechando com 23.618 pontos e a Bolsa de Madri caiu 1,09%, para 8.985 pontos.
O petróleo registrou queda após a divulgação hoje de uma queda de 300 mil barris de gasolina no estoque dos EUA. O recuo foi encarado como positivo pelos investidores, por ter sido menor que o de 1,2 milhão esperado. O barril chegou ao patamar de US$ 52.
O resultado, no entanto, não foi suficuente para animar os negócios e acabou por afetar as ações da British Petroleum e da Total, que caíram 2%.
O número de pedidos de bens duráveis nos EUA caiu 2,8% em março, terceira queda consecutiva e maior recuo desde setembro de 2002, segundo o Departamento de Comércio dos EUA.
O resultado divulgado hoje mostra que a economia americana pode estar perto de entrar em outro período de ritmo lento. Com os altos preços da energia nos EUA, consumidores e empresas estão gastando e investindo menos.
O próximo indicador da economia americana será divulgado amanhã, o resultado preliminar do PIB (Produto Interno Bruto) dos EUA no primeiro trimestre. A expectativa é de um crescimento de 4%.
Entre os papéis que mais caíram hoje estiveram os da Siemens (-1,7%), STMicroelectronics (-5,7%) e Scania (-6,9%).
As ações do grupo aeroespacial europeu EADS caíram 2,4%, no dia do primeiro vôo do novo avião da empresa, o Airbus A380, devido às preocupações sobre como está posicionada a Airbus na competição comercial com a rival americana, a gigante Boeing.
Os papéis do laboratório farmacêutico GlaxoSmithKline foi um dos poucos destaques positivos no pregão de hoje, com valorização de 1,1%.
Com agências internacionais
Especial
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