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04/05/2005 - 13h22

Fipe prevê desaceleração da inflação de SP para 0,45% em maio

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IVONE PORTES
da Folha Online

A inflação do município de São Paulo deverá desacelerar para 0,45% em maio, segundo projeção do coordenador da pesquisa de preços da Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas, da USP), Paulo Picchetti.

O IPC (Índice de Preços ao Consumidor) de abril, divulgado hoje pela Fipe, apontou taxa de 0,83%, a maior desde agosto do ano passado (+0,99%).

"A surpresa do mês foi realmente alimentação", afirmou Picchetti. Os alimentos tiveram a segunda maior alta do índice, de 1,55%, puxados principalmente pelos "in natura", que subiram 2,70%.

A safra dos "in natura" foi prejudicada pela estiagem em algumas regiões do país e excesso de chuvas em outras.

"No final de março, eu previa uma desaceleração nos preços dos in natura, o que não ocorreu. A boa notícia, agora, é que estes itens já estão começando a reverter a alta", disse.

Maior oferta

Segundo dados da Fipe, os preços dos produtos hortifrutigranjeiros já começam a mostrar redução no ritmo de alta, que ainda não aparece no índice. Na última semana, estes produtos apontam aumento de 1%, contra variação de 3% na imediatamente anterior.

Com a regularização na oferta dos produtos, a tendência é de reversão na alta dos preços dos alimentos. Com isso, alimentação deverá pesar menos na inflação de maio e principalmente dos meses seguintes.

Para maio, uma das principais pressões virá do reajuste dos remédios. Por conta do aumento dos medicamentos, o grupo Saúde foi o grupo que registrou a maior alta em abril, de 1,79%. Somente o item remédios e produtos farmacêuticos subiu 4,52% no período.

O aumento do ônibus teve impacto bem inferior no mês passado do que em março, mas mesmo assim foi o item individual com maior contribuição na inflação, de 0,09 ponto percentual.

No trimestre, o IPC-Fipe acumula inflação de 2,56% e em 12 meses, de 7,94%. Apesar dessa taxa alta em 12 meses, Picchetti mantém sua previsão de variação entre 5% e 5,5% no acumulado do ano.

Ele explica que a taxa no acumulado de 12 meses ainda é inflada pelos reajustes administrados ocorridos no segundo semestre do ano passado.

Especial
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