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05/05/2005
-
12h05
JANAINA LAGE
da Folha Online, no Rio
O BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) aprovou nesta quinta-feira dois financiamentos para a Petrobras no valor de US$ 642 milhões (R$ 1,57 bilhão) para a construção de duas plataformas de exploração de petróleo --a P51 e a P54.
A primeira plataforma receberá US$ 370 milhões de dólares. Essa plataforma, do tipo semi-submersível, será destinada à produção de petróleo e gás no Campo de Marlim Sul e deve produzir 180 mil barris/dia e 6 milhões de metros cúbicos de gás/dia.
A P54 receberá US$ 272 milhões e terá a mesma capacidade produtiva da P51. Ela vai operar no Campo de Roncador, na Bacia de Campos, na costa norte do Rio de Janeiro.
Os investimentos serão realizados no Rio de Janeiro, nos municípios de Niterói, Itaguaí e Angra dos Reis.
Segundo o presidente da Petrobras, José Eduardo Dutra, o financiamento vai contribuir para que a empresa atinja a auto-suficiência sustentada. A perspectiva da Petrobras é de se tornar auto-suficiente na produção de petróleo em 2006. As duas novas plataformas irão produzir mais 360 mil barris por dia.
Dutra afirmou que essa é uma orientação do governo Lula --que, segundo ele, foi criticado por defender a exigência de conteúdo nacional na construção das plataforma.
"Não abrimos mão da competitividade, dos prazos e dos preços compatíveis no mercado internacional. O processo de exigência de conteúdo nacional é permanente e crescente."
A obrigatoriedade de componentes nacionais é de 65%, mas no caso da P51 este percentual vai chegar a 70% com a construção do casco da plataforma no país, o primeiro a ser feito em território nacional.
Não há um limite de desembolso de recursos para plataformas, afirma o presidente do BNDES, Guido Mantega.
Segundo o presidente do BNDES, Guido Mantega, o projeto vai ajudar a reabilitar a indústria da construção naval, que vinha definhando nos últimos anos.
As condições de empréstimo incluem prazos de pagamento de 13 anos para a P54 e 13,5 anos para a P51. Para essa última plataforma, o cronograma prevê três anos e meio de construção e 10 anos de amortização.
O custo do empréstimo será de Libor (taxa de juros de referência internacional) mais 2,5% ao ano.
O BNDES estuda atualmente financiamento para um gasoduto da Petrobras, que vai ligar o Rio de Janeiro à Bahia.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre a Petrobras
BNDES libera US$ 642 milhões para duas novas plataformas da Petrobras
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da Folha Online, no Rio
O BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) aprovou nesta quinta-feira dois financiamentos para a Petrobras no valor de US$ 642 milhões (R$ 1,57 bilhão) para a construção de duas plataformas de exploração de petróleo --a P51 e a P54.
A primeira plataforma receberá US$ 370 milhões de dólares. Essa plataforma, do tipo semi-submersível, será destinada à produção de petróleo e gás no Campo de Marlim Sul e deve produzir 180 mil barris/dia e 6 milhões de metros cúbicos de gás/dia.
A P54 receberá US$ 272 milhões e terá a mesma capacidade produtiva da P51. Ela vai operar no Campo de Roncador, na Bacia de Campos, na costa norte do Rio de Janeiro.
Os investimentos serão realizados no Rio de Janeiro, nos municípios de Niterói, Itaguaí e Angra dos Reis.
Segundo o presidente da Petrobras, José Eduardo Dutra, o financiamento vai contribuir para que a empresa atinja a auto-suficiência sustentada. A perspectiva da Petrobras é de se tornar auto-suficiente na produção de petróleo em 2006. As duas novas plataformas irão produzir mais 360 mil barris por dia.
Dutra afirmou que essa é uma orientação do governo Lula --que, segundo ele, foi criticado por defender a exigência de conteúdo nacional na construção das plataforma.
"Não abrimos mão da competitividade, dos prazos e dos preços compatíveis no mercado internacional. O processo de exigência de conteúdo nacional é permanente e crescente."
A obrigatoriedade de componentes nacionais é de 65%, mas no caso da P51 este percentual vai chegar a 70% com a construção do casco da plataforma no país, o primeiro a ser feito em território nacional.
Não há um limite de desembolso de recursos para plataformas, afirma o presidente do BNDES, Guido Mantega.
Segundo o presidente do BNDES, Guido Mantega, o projeto vai ajudar a reabilitar a indústria da construção naval, que vinha definhando nos últimos anos.
As condições de empréstimo incluem prazos de pagamento de 13 anos para a P54 e 13,5 anos para a P51. Para essa última plataforma, o cronograma prevê três anos e meio de construção e 10 anos de amortização.
O custo do empréstimo será de Libor (taxa de juros de referência internacional) mais 2,5% ao ano.
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