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10/05/2005
-
17h35
da Folha Online
A Bolsa de Valores de São Paulo caiu 2,76% hoje e fechou com 24.762 pontos, acompanhando o mau humor do mercado acionário dos Estados Unidos. O volume financeiro negociado na Bovespa chegou a R$ 1,126 bilhão.
O índice Dow Jones, da Bolsa de Nova York, caiu 0,99%. A Bolsa eletrônica Nasdaq recuou 0,85%.
Entre os fatores que pesaram nos mercados hoje, os analistas citaram o temor de maior risco no cenário externo.
Segundo o economista da Ágora Senior, João Marcus Marinho Nunes, rumores nos Estados Unidos de que alguns "hedge funds" (fundos de proteção que normalmente têm grande apetite por riscos, especulativos e que guiam o resto dos mercados) estariam com dificuldades provocaram mau humor no mercado norte-americano, contaminando os negócios no Brasil.
Com isso, a captação soberana de US$ 500 milhões, anunciada hoje pelo Tesouro Nacional, não teve impacto no câmbio e nos títulos da dívida do Brasil.
No final do dia, o risco-país brasileiro tinha alta de 3,77%, para 440 pontos. O C-Bond --um dos principais títulos das dívida externa do Brasil-- caía 0,55%, para 100,75% do seu valor de face.
O preço do petróleo também voltou a ser motivo de preocupação. Com as especulações de que a demanda pela commodity poderá ultrapassar a capacidade dos países produtores de suprir o mercado, o barril de petróleo para entrega em junho --negociado em Nova York-- fechou cotado a US$ 52,07. Durante o dia, o barril chegou a ser cotado a US$ 53,10. Ontem, o valor final foi US$ 52,03.
Nesta semana, o mercado estará atento ainda a diversos indicadores dos Estados Unidos, entre eles o número de pedidos de auxílio desemprego, vendas no varejo e o déficit comercial norte-americano, que deve subir de US$ 61 bilhões para US$ 61,5 bilhões entre fevereiro e março, segundo estimativas do mercado.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre a Bovespa
Bovespa cai 2,76% com piora no cenário externo
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A Bolsa de Valores de São Paulo caiu 2,76% hoje e fechou com 24.762 pontos, acompanhando o mau humor do mercado acionário dos Estados Unidos. O volume financeiro negociado na Bovespa chegou a R$ 1,126 bilhão.
O índice Dow Jones, da Bolsa de Nova York, caiu 0,99%. A Bolsa eletrônica Nasdaq recuou 0,85%.
Entre os fatores que pesaram nos mercados hoje, os analistas citaram o temor de maior risco no cenário externo.
Segundo o economista da Ágora Senior, João Marcus Marinho Nunes, rumores nos Estados Unidos de que alguns "hedge funds" (fundos de proteção que normalmente têm grande apetite por riscos, especulativos e que guiam o resto dos mercados) estariam com dificuldades provocaram mau humor no mercado norte-americano, contaminando os negócios no Brasil.
Com isso, a captação soberana de US$ 500 milhões, anunciada hoje pelo Tesouro Nacional, não teve impacto no câmbio e nos títulos da dívida do Brasil.
No final do dia, o risco-país brasileiro tinha alta de 3,77%, para 440 pontos. O C-Bond --um dos principais títulos das dívida externa do Brasil-- caía 0,55%, para 100,75% do seu valor de face.
O preço do petróleo também voltou a ser motivo de preocupação. Com as especulações de que a demanda pela commodity poderá ultrapassar a capacidade dos países produtores de suprir o mercado, o barril de petróleo para entrega em junho --negociado em Nova York-- fechou cotado a US$ 52,07. Durante o dia, o barril chegou a ser cotado a US$ 53,10. Ontem, o valor final foi US$ 52,03.
Nesta semana, o mercado estará atento ainda a diversos indicadores dos Estados Unidos, entre eles o número de pedidos de auxílio desemprego, vendas no varejo e o déficit comercial norte-americano, que deve subir de US$ 61 bilhões para US$ 61,5 bilhões entre fevereiro e março, segundo estimativas do mercado.
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