Publicidade
Publicidade
12/05/2005
-
09h36
da Folha de S.Paulo
O IPCA de abril, divulgado ontem, não surpreendeu positivamente, como alguns esperavam. Por conta disso, a previsão do mercado permanece dividida para a reunião do Copom da próxima semana, entre alta moderada e manutenção da taxa básica.
As projeções de juros futuros permaneceram praticamente estáveis no pregão de ontem da BM&F (Bolsa de Mercadorias & Futuros).
Índice que o governo utiliza para monitorar sua meta de inflação, o IPCA ficou um pouco acima das previsões do mercado. Para a consultoria GRC Visão, o resultado do índice de preços aumentou as possibilidades de a taxa básica de juros ser elevada em 0,25 ponto percentual. O Copom (Comitê de Política Monetária) se reúne entre terça e quarta-feira para definir como fica a taxa básica Selic, que está em 19,50%.
"O BC terá vida difícil neste ano para cumprir a meta de inflação no limite superior de 7%. Portanto os juros devem subir novamente neste mês em 0,25 ponto", avalia a GRC Visão.
Já análise do banco Fibra diz que, apesar de o IPCA de abril ter ficado um pouco acima das expectativas, não é "o suficiente para alterar o cenário para a próxima decisão de política monetária". O Fibra aposta na manutenção da taxa básica.
O contrato DI --que espelha a oscilação dos juros praticados entre os bancos-- de prazo de resgate mais curto fechou com taxa de 19,57%.
Se o IPCA veio no teto das estimativas, o dólar devolveu a alta registrada na terça-feira e deu maior tranqüilidade àqueles que apostam na manutenção dos juros básicos.
A moeda norte-americana abriu em alta diante do real, mas a presença de exportadores --atraídos pela elevação da cotação anteontem-- aumentou a oferta e fez o dólar cair 0,73%, para os R$ 2,456.
O cenário externo, que sacudiu o mercado na terça, deu uma trégua ontem. A queda do preço do petróleo e a recuperação das Bolsas dos EUA --impulsionadas pela divulgação de déficit comercial americano menor que o esperado-- deram o tom do mercado.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre a taxa Selic
No Brasil, a Bolsa de Valores de São Paulo registrou forte volume de negociação, mas encerrou com pequena baixa de 0,26%. O giro alcançou R$ 1,45 bilhão no pregão de ontem.
Analistas divergem sobre destino dos juros
Publicidade
O IPCA de abril, divulgado ontem, não surpreendeu positivamente, como alguns esperavam. Por conta disso, a previsão do mercado permanece dividida para a reunião do Copom da próxima semana, entre alta moderada e manutenção da taxa básica.
As projeções de juros futuros permaneceram praticamente estáveis no pregão de ontem da BM&F (Bolsa de Mercadorias & Futuros).
Índice que o governo utiliza para monitorar sua meta de inflação, o IPCA ficou um pouco acima das previsões do mercado. Para a consultoria GRC Visão, o resultado do índice de preços aumentou as possibilidades de a taxa básica de juros ser elevada em 0,25 ponto percentual. O Copom (Comitê de Política Monetária) se reúne entre terça e quarta-feira para definir como fica a taxa básica Selic, que está em 19,50%.
"O BC terá vida difícil neste ano para cumprir a meta de inflação no limite superior de 7%. Portanto os juros devem subir novamente neste mês em 0,25 ponto", avalia a GRC Visão.
Já análise do banco Fibra diz que, apesar de o IPCA de abril ter ficado um pouco acima das expectativas, não é "o suficiente para alterar o cenário para a próxima decisão de política monetária". O Fibra aposta na manutenção da taxa básica.
O contrato DI --que espelha a oscilação dos juros praticados entre os bancos-- de prazo de resgate mais curto fechou com taxa de 19,57%.
Se o IPCA veio no teto das estimativas, o dólar devolveu a alta registrada na terça-feira e deu maior tranqüilidade àqueles que apostam na manutenção dos juros básicos.
A moeda norte-americana abriu em alta diante do real, mas a presença de exportadores --atraídos pela elevação da cotação anteontem-- aumentou a oferta e fez o dólar cair 0,73%, para os R$ 2,456.
O cenário externo, que sacudiu o mercado na terça, deu uma trégua ontem. A queda do preço do petróleo e a recuperação das Bolsas dos EUA --impulsionadas pela divulgação de déficit comercial americano menor que o esperado-- deram o tom do mercado.
Especial
No Brasil, a Bolsa de Valores de São Paulo registrou forte volume de negociação, mas encerrou com pequena baixa de 0,26%. O giro alcançou R$ 1,45 bilhão no pregão de ontem.
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Ministério Público pede bloqueio de R$ 3,8 bi de dono de frigorífico JBS
- Por que empresa proíbe caminhões de virar à esquerda - e economiza milhões
- Megarricos buscam refúgio na Nova Zelândia contra colapso capitalista
- Com 12 suítes e 5 bares, casa mais cara à venda nos EUA custa US$ 250 mi
- Produção industrial só cresceu no Pará em 2016, diz IBGE
+ Comentadas
- Programa vai reduzir tempo gasto para pagar impostos, diz Meirelles
- Ministério Público pede bloqueio de R$ 3,8 bi de dono de frigorífico JBS
+ EnviadasÍndice