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16/05/2005
-
13h55
FABIANA FUTEMA
da Folha Online
O Banco do Brasil quer ampliar sua carteira de crédito com desconto em folha de pagamento --o chamado crédito consignado. No primeiro trimestre do ano, a carteira de crédito consignado do BB totalizou R$ 1,8 bilhão, um incremento de 125% em relação ao mesmo período de 2004.
O presidente do BB, Rossano Maranhão Pinto, disse que essa carteira já havia totalizado R$ 2 bilhões no final de abril. Com isso, a previsão inicial para o crédito consignado no ano deve ser superada.
"Tínhamos uma projeção inicial de R$ 3,5 bilhões para o crédito consignado. Essa projeção deve ser superada e a carteira deve ficar entre R$ 4 bilhões e R$ 4,5 bilhões", afirmou.
A carteira de crédito total do BB somava no final de março R$ 93,3 bilhões, um aumento de 17,1% sobre o primeiro trimestre do ano passado. Com esse desempenho, o BB manteve a liderança na concessão de crédito, com 18,4% de participação do mercado.
Desse total, R$ 17,069 bilhões foram direcionados para a pessoa física --um crescimento de 21,3% frente ao mesmo trimestre de 2004-- e R$ 35,962 bilhões para a pessoa jurídica --um aumento de 21,4% na relação com o primeiro trimestre do ano passado.
Outros R$ 12,631 bilhões foram direcionados para as micro e pequenas empresas e R$ 30,774 bilhões para o agronegócio. Essas carteiras cresceram 21,1% e 18,8%, respectivamente, na comparação com o primeiro trimestre de 2004.
Para 2005, Maranhão prevê um incremento médio de 20% na carteira de crédito total frente a 2004. O crescimento será maior --entre 27% e 30%-- no crédito para a pessoa física e jurídica. A diferença será compensada por um crescimento menor --cerca de 15%-- no crédito direcionado para o agronegócio.
Inadimplência
O vice-presidente de Varejo do BB, Edson Monteiro, disse que o índice de inadimplência médio da instituição foi de 6,1% no primeiro trimestre de 2004.
Para os clientes do Banco Popular --que podem abrir conta sem comprovação de renda nem depósito inicial-- têm uma inadimplência maior: 15% a 16%.
Justamente por isso, o BB remodelou o crédito do Banco Popular em outubro passado. O crédito inicial, que era de R$ 600, foi reduzido para R$ 50, para reduzir a inadimplência. "Esse é o crédito de saída, logo que o cliente abre a conta. Se ele se mostra bom pagador, passa a ter direito a um crédito maior", afirmou Monteiro.
Segundo ele, o BB não tem uma campanha específica de conscientização sobre o uso do crédito. "Nossa maior campanha é a pressão que fazemos para ter uma relação duradoura com o cliente."
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O Banco do Brasil quer ampliar sua carteira de crédito com desconto em folha de pagamento --o chamado crédito consignado. No primeiro trimestre do ano, a carteira de crédito consignado do BB totalizou R$ 1,8 bilhão, um incremento de 125% em relação ao mesmo período de 2004.
O presidente do BB, Rossano Maranhão Pinto, disse que essa carteira já havia totalizado R$ 2 bilhões no final de abril. Com isso, a previsão inicial para o crédito consignado no ano deve ser superada.
"Tínhamos uma projeção inicial de R$ 3,5 bilhões para o crédito consignado. Essa projeção deve ser superada e a carteira deve ficar entre R$ 4 bilhões e R$ 4,5 bilhões", afirmou.
A carteira de crédito total do BB somava no final de março R$ 93,3 bilhões, um aumento de 17,1% sobre o primeiro trimestre do ano passado. Com esse desempenho, o BB manteve a liderança na concessão de crédito, com 18,4% de participação do mercado.
Desse total, R$ 17,069 bilhões foram direcionados para a pessoa física --um crescimento de 21,3% frente ao mesmo trimestre de 2004-- e R$ 35,962 bilhões para a pessoa jurídica --um aumento de 21,4% na relação com o primeiro trimestre do ano passado.
Outros R$ 12,631 bilhões foram direcionados para as micro e pequenas empresas e R$ 30,774 bilhões para o agronegócio. Essas carteiras cresceram 21,1% e 18,8%, respectivamente, na comparação com o primeiro trimestre de 2004.
Para 2005, Maranhão prevê um incremento médio de 20% na carteira de crédito total frente a 2004. O crescimento será maior --entre 27% e 30%-- no crédito para a pessoa física e jurídica. A diferença será compensada por um crescimento menor --cerca de 15%-- no crédito direcionado para o agronegócio.
Inadimplência
O vice-presidente de Varejo do BB, Edson Monteiro, disse que o índice de inadimplência médio da instituição foi de 6,1% no primeiro trimestre de 2004.
Para os clientes do Banco Popular --que podem abrir conta sem comprovação de renda nem depósito inicial-- têm uma inadimplência maior: 15% a 16%.
Justamente por isso, o BB remodelou o crédito do Banco Popular em outubro passado. O crédito inicial, que era de R$ 600, foi reduzido para R$ 50, para reduzir a inadimplência. "Esse é o crédito de saída, logo que o cliente abre a conta. Se ele se mostra bom pagador, passa a ter direito a um crédito maior", afirmou Monteiro.
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