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17/05/2005
-
08h58
JANAINA LAGE
da Folha Online, no Rio
A inflação medida pelo IGP-10 (Índice Geral de Preços-10) não registrou variação em maio. Em abril, o índice havia apurado alta de 1,17%.
O resultado acompanha a tendência dos índices de inflação da FGV em maio. Na semana passada, a primeira prévia do IGP-M (Índice Geral de Preços do Mercado) apurou deflação de 0,03%.
O comportamento da inflação tem sido ditado pelo recuo nos preços do atacado. Nos primeiros meses do ano, os preços agrícolas foram impulsionados pelo fenômeno da estiagem no Rio Grande do Sul. Com o fim do problema climático, os preços voltam à normalidade. A soja é um dos principais exemplos: depois de apurar alta de 12,77% em abril, registrou deflação de 8,40% em maio.
O IPA (Índice de Preços do Atacado) registrou deflação de 0,43% em maio, ante uma variação de 1,43% em abril. Segundo a FGV, contribuíram para o movimento de desaceleração os alimentos "in natura", os alimentos processados e os combustíveis. A taxa dos combustíveis e lubrificantes para produção passou de 3,01% para 0,82%.
Outros produtos continuaram a pressionar os preços no atacado, como bebidas alcoólicas, que passaram de 0,53% em abril para 3,59% em maio, e medicamentos, que registraram alta de 4,07% ante variação de 2,01% no mês anterior.
Apesar do recuo de preços no atacado, a inflação no varejo continua em trajetória ascendente. O IPC (Índice de Preços ao Consumidor) apurou alta de 0,93%, ante uma variação de 0,75% em abril.
Os grupos que mais contribuíram para a aceleração foram Alimentação (1,24%), Saúde e Cuidados Pessoais (1,23%) e Vestuário (1,46%).
O grupo Alimentação foi pressionado pelo avanço dos preços de hortaliças e legumes, que registraram alta de 3,87%. O grupo Saúde e Cuidados Pessoais refletiu o efeito da alta dos medicamentos (4,15%).
Os custos na construção passaram de 0,38% para 0,64% em maio. A principal pressão partiu do item mão-de-obra, que após permanecer inalterado em abril avançou 0,80% em razão dos reajustes salariais no Rio de Janeiro.
O IGP-10 é calculado com base nos preços coletados entre os dias 11 de abril e 10 de maio.
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Preços registram variação zero em maio pelo IGP-10
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da Folha Online, no Rio
A inflação medida pelo IGP-10 (Índice Geral de Preços-10) não registrou variação em maio. Em abril, o índice havia apurado alta de 1,17%.
O resultado acompanha a tendência dos índices de inflação da FGV em maio. Na semana passada, a primeira prévia do IGP-M (Índice Geral de Preços do Mercado) apurou deflação de 0,03%.
O comportamento da inflação tem sido ditado pelo recuo nos preços do atacado. Nos primeiros meses do ano, os preços agrícolas foram impulsionados pelo fenômeno da estiagem no Rio Grande do Sul. Com o fim do problema climático, os preços voltam à normalidade. A soja é um dos principais exemplos: depois de apurar alta de 12,77% em abril, registrou deflação de 8,40% em maio.
O IPA (Índice de Preços do Atacado) registrou deflação de 0,43% em maio, ante uma variação de 1,43% em abril. Segundo a FGV, contribuíram para o movimento de desaceleração os alimentos "in natura", os alimentos processados e os combustíveis. A taxa dos combustíveis e lubrificantes para produção passou de 3,01% para 0,82%.
Outros produtos continuaram a pressionar os preços no atacado, como bebidas alcoólicas, que passaram de 0,53% em abril para 3,59% em maio, e medicamentos, que registraram alta de 4,07% ante variação de 2,01% no mês anterior.
Apesar do recuo de preços no atacado, a inflação no varejo continua em trajetória ascendente. O IPC (Índice de Preços ao Consumidor) apurou alta de 0,93%, ante uma variação de 0,75% em abril.
Os grupos que mais contribuíram para a aceleração foram Alimentação (1,24%), Saúde e Cuidados Pessoais (1,23%) e Vestuário (1,46%).
O grupo Alimentação foi pressionado pelo avanço dos preços de hortaliças e legumes, que registraram alta de 3,87%. O grupo Saúde e Cuidados Pessoais refletiu o efeito da alta dos medicamentos (4,15%).
Os custos na construção passaram de 0,38% para 0,64% em maio. A principal pressão partiu do item mão-de-obra, que após permanecer inalterado em abril avançou 0,80% em razão dos reajustes salariais no Rio de Janeiro.
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