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18/05/2005
-
20h19
EPAMINONDAS NETO
da Folha Online
A demora do colegiado do Copom (Comitê de Política Monetária) em finalizar a reunião pode ser o indicativo de uma divisão entre os membros sobre uma decisão eminentemente técnica e, provavelmente, a conveniência política da manutenção da taxa Selic.
Prevaleceu, no entanto, a decisão da área técnica, expressa na unanimidade do comunicado pós-reunião em torno da alta de 0,25 ponto percentual da taxa Selic, o nono ajuste consecutivo.
"A decisão de hoje pode ser o fim do período de altas, mas isto vai depender da evolução do cenário externo e, principalmente dos indicadores internos, principalmente dos núcleos de inflação", afirma o economista do banco Schahin, Sílvio Campos Neto.
A meta oficial de inflação (já ajustada) é de 5,1%, mas o mercado já não acredita na possibilidade de que o governo consiga cumprir esse número. Para analistas, é uma questão de tempo para que o Banco Central reconheça, de fato, o abandono dessa meta por um número mais realista. Por isso, explica-se a crença de que maio teria sancionado o fim do ciclo de altas determinado pelo Copom.
Tecnicamente, o ajuste da taxa Selic pode ser justificado pelos sinais de pressão inflacionária vistas nos últimos indicadores de preços ao consumidor, a exemplo do IPCA-15 de maio e do IPCA de abril.
Mesmo a deflação vista na primeira prévia do IGP-M de maio não foi tão bem digerida, já que o IPC que compõem esse indicador subiu entre os dois meses.
Essa pressão é melhor vista nos chamados "núcleos de inflação", em que o cálculo do índice de preços é feito descontado os preços mais voláteis ou mais sujeito a fatores de estação (sazonais).
O economista do banco Modal, Alexandre Póvoa, em relatório divulgado pouco antes da reunião, apontava a escalada dos núcleos desde janeiro, de 0,6%, para 0,7% em abril.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre as decisões do Copom.
Decisão técnica prevaleceu em reunião do Copom, diz analista
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da Folha Online
A demora do colegiado do Copom (Comitê de Política Monetária) em finalizar a reunião pode ser o indicativo de uma divisão entre os membros sobre uma decisão eminentemente técnica e, provavelmente, a conveniência política da manutenção da taxa Selic.
Prevaleceu, no entanto, a decisão da área técnica, expressa na unanimidade do comunicado pós-reunião em torno da alta de 0,25 ponto percentual da taxa Selic, o nono ajuste consecutivo.
"A decisão de hoje pode ser o fim do período de altas, mas isto vai depender da evolução do cenário externo e, principalmente dos indicadores internos, principalmente dos núcleos de inflação", afirma o economista do banco Schahin, Sílvio Campos Neto.
A meta oficial de inflação (já ajustada) é de 5,1%, mas o mercado já não acredita na possibilidade de que o governo consiga cumprir esse número. Para analistas, é uma questão de tempo para que o Banco Central reconheça, de fato, o abandono dessa meta por um número mais realista. Por isso, explica-se a crença de que maio teria sancionado o fim do ciclo de altas determinado pelo Copom.
Tecnicamente, o ajuste da taxa Selic pode ser justificado pelos sinais de pressão inflacionária vistas nos últimos indicadores de preços ao consumidor, a exemplo do IPCA-15 de maio e do IPCA de abril.
Mesmo a deflação vista na primeira prévia do IGP-M de maio não foi tão bem digerida, já que o IPC que compõem esse indicador subiu entre os dois meses.
Essa pressão é melhor vista nos chamados "núcleos de inflação", em que o cálculo do índice de preços é feito descontado os preços mais voláteis ou mais sujeito a fatores de estação (sazonais).
O economista do banco Modal, Alexandre Póvoa, em relatório divulgado pouco antes da reunião, apontava a escalada dos núcleos desde janeiro, de 0,6%, para 0,7% em abril.
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