Publicidade
Publicidade
20/05/2005
-
14h13
FABIANA FUTEMA
da Folha Online
A invasão de produtos chineses já está provocando redução do nível de emprego no país. O fabricante de escovas de cabelo Manolo Miguez diz que sua empresa perdeu 30% de participação de mercado para a concorrência chinesa.
Como conseqüência, a Escovas Fidalga teve de desacelerar o ritmo de produção e enxugar seu quadro de pessoal. "O principal problema do empresariado nacional é a concorrência desleal que sofremos com a invasão desses produtos chineses", disse.
Segundo ele, as escovas chinesas chegam ao Brasil por um preço unitário de US$ 0,14. "O mesmo produto é vendido na China a US$ 0,42. Essas mercadorias chegam subfaturadas."
O empresário cobra do governo a adoção de medidas de proteção comercial contra a China. "O subfaturamento e o dumping podem ser barrados com a adoção de medidas comerciais."
Miguez também reclama da concorrência provocada pelo contrabando e pirataria. "Esse é outro problema. É um caso de polícia e de fiscalização."
O Ministério do Desenvolvimento informou hoje que o governo adotará medidas para proteger os empresários brasileiros contra a invasão comercial da China.
A Escovas Fidalga tem 42% do mercado de escovas de cabelo, com uma produção anual de 8 milhões de peças. Miguez disse que seus principais concorrentes brasileiros se tornaram importadores da China. "Teve empresário que preferiu importar, pois sai mais barato. Só que importar não dá emprego ao país."
Para se proteger dos produtos chineses, Miguez disse que sua empresa investiu em design diferenciado, cores e trabalho no ponto de venda. "Temos produtos que não existem na China. Dessa forma, evitamos a cópia e falsificação."
Invasão de produtos chineses já provoca demissões, diz empresário
Publicidade
da Folha Online
A invasão de produtos chineses já está provocando redução do nível de emprego no país. O fabricante de escovas de cabelo Manolo Miguez diz que sua empresa perdeu 30% de participação de mercado para a concorrência chinesa.
Como conseqüência, a Escovas Fidalga teve de desacelerar o ritmo de produção e enxugar seu quadro de pessoal. "O principal problema do empresariado nacional é a concorrência desleal que sofremos com a invasão desses produtos chineses", disse.
Segundo ele, as escovas chinesas chegam ao Brasil por um preço unitário de US$ 0,14. "O mesmo produto é vendido na China a US$ 0,42. Essas mercadorias chegam subfaturadas."
O empresário cobra do governo a adoção de medidas de proteção comercial contra a China. "O subfaturamento e o dumping podem ser barrados com a adoção de medidas comerciais."
Miguez também reclama da concorrência provocada pelo contrabando e pirataria. "Esse é outro problema. É um caso de polícia e de fiscalização."
O Ministério do Desenvolvimento informou hoje que o governo adotará medidas para proteger os empresários brasileiros contra a invasão comercial da China.
A Escovas Fidalga tem 42% do mercado de escovas de cabelo, com uma produção anual de 8 milhões de peças. Miguez disse que seus principais concorrentes brasileiros se tornaram importadores da China. "Teve empresário que preferiu importar, pois sai mais barato. Só que importar não dá emprego ao país."
Para se proteger dos produtos chineses, Miguez disse que sua empresa investiu em design diferenciado, cores e trabalho no ponto de venda. "Temos produtos que não existem na China. Dessa forma, evitamos a cópia e falsificação."
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Ministério Público pede bloqueio de R$ 3,8 bi de dono de frigorífico JBS
- Por que empresa proíbe caminhões de virar à esquerda - e economiza milhões
- Megarricos buscam refúgio na Nova Zelândia contra colapso capitalista
- Com 12 suítes e 5 bares, casa mais cara à venda nos EUA custa US$ 250 mi
- Produção industrial só cresceu no Pará em 2016, diz IBGE
+ Comentadas
- Programa vai reduzir tempo gasto para pagar impostos, diz Meirelles
- Ministério Público pede bloqueio de R$ 3,8 bi de dono de frigorífico JBS
+ EnviadasÍndice