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24/05/2005
-
20h31
CLARICE SPITZ
da Folha Online
O diretor do Departamento de Economia do Ciesp (Centro das Indústrias do Estado de São Paulo), Boris Tabacof, disse hoje que um câmbio do real mais favorável teria maior impacto para indústria brasileira do que a adoção de barreiras comerciais para produtos chineses.
Na semana passada, o governo brasileiro decidiu regulamentar a possibilidade de adoção de instrumentos de salvaguardas contra a China para atender setores brasileiros que se queixam de um "invasão de produtos chineses".
"Não adianta salvaguardas com a China quando o problema é o câmbio", afirmou Tabacof. O real caro prejudica as exportações por tirar a competitividade dos produtos brasileiros no exterior.
Caso a salvaguarda seja adotada em relação à China, o Brasil poderá impor aos produtos chineses uma tarifa de importação adicional, restrições quantitativas (cotas) ou as duas restrições combinadas. As taxas e as cotas não serão fixas e irão variar de acordo com o impacto que a importação do produto tem no mercado interno.
Argentina
Tabacof fez uma ressalva em relação às ameaças de adoção de salvaguardas feitas pela Argentina. "Claro que temos problemas com a Argentina", disse.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre o Ciesp
Diretor do Ciesp diz que câmbio pressiona mais que salvaguardas contra China
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da Folha Online
O diretor do Departamento de Economia do Ciesp (Centro das Indústrias do Estado de São Paulo), Boris Tabacof, disse hoje que um câmbio do real mais favorável teria maior impacto para indústria brasileira do que a adoção de barreiras comerciais para produtos chineses.
Na semana passada, o governo brasileiro decidiu regulamentar a possibilidade de adoção de instrumentos de salvaguardas contra a China para atender setores brasileiros que se queixam de um "invasão de produtos chineses".
"Não adianta salvaguardas com a China quando o problema é o câmbio", afirmou Tabacof. O real caro prejudica as exportações por tirar a competitividade dos produtos brasileiros no exterior.
Caso a salvaguarda seja adotada em relação à China, o Brasil poderá impor aos produtos chineses uma tarifa de importação adicional, restrições quantitativas (cotas) ou as duas restrições combinadas. As taxas e as cotas não serão fixas e irão variar de acordo com o impacto que a importação do produto tem no mercado interno.
Argentina
Tabacof fez uma ressalva em relação às ameaças de adoção de salvaguardas feitas pela Argentina. "Claro que temos problemas com a Argentina", disse.
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