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25/05/2005
-
16h07
FABIANA FUTEMA
da Folha Online
O presidente da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo), Paulo Skaf, rebateu hoje as críticas feitas ontem pelo presidente argentino, Néstor Kirchner.
Em entrevista a uma rádio argentina, Kirchner afirmou que "os industriais paulistas têm de esquecer de querer fazer uma São Paulo com indústrias e que toda a periferia, inclusive o próprio Brasil, ofereça serviços e matérias-primas".
Segundo Kirchner, os empresários paulistas devem entender que é necessário "abrir o jogo a toda a região".
Para Skaf, as críticas de Kirchner não têm fundamentação. "A indústria argentina está trabalhando com plena capacidade. Para o bem do consumidor argentino, ainda bem que a indústria brasileira tem condições de fornecer produtos com preços competitivos e de qualidade para complementar a necessidade do mercado deles."
Segundo ele, a Argentina poderia sofrer uma crise de desabastecimento se o Brasil não estivesse exportando para lá. "Pior seria se houvesse escassez de produtos [na Argentina] e aumento de preços."
Skaf negou que existam desentendimentos entre os dois países. "Somos parceiros no Mercosul e temos que trabalhar para termos um bloco cada vez mais fortalecido."
Ele aproveitou para comparar a economia argentina com a brasileira e mostrar as vantagens do país vizinho sobre o nosso. "Eles cresceram 8% no ano passado e devem repetir o desempenho neste ano. Ou seja, vão crescer o dobro do Brasil. O câmbio deles está a 2,90 [pesos] enquanto o nosso fica nesse patamar de R$ 2,40."
Skaf disse que torce pela manutenção desse cenário positivo na Argentina. "Fico feliz que as coisas caminham bem por lá. Temos que torcer pelos nossos vizinhos."
O empresário viaja amanhã para a Argentina, onde participará da posse de Héctor Méndez, eleito presidente da União Industrial Argentina, espécie de CNI (Confederação Nacional da Indústria) do país vizinho.
Fiesp rebate Kirchner e diz que vizinho vai crescer o dobro do Brasil
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da Folha Online
O presidente da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo), Paulo Skaf, rebateu hoje as críticas feitas ontem pelo presidente argentino, Néstor Kirchner.
Em entrevista a uma rádio argentina, Kirchner afirmou que "os industriais paulistas têm de esquecer de querer fazer uma São Paulo com indústrias e que toda a periferia, inclusive o próprio Brasil, ofereça serviços e matérias-primas".
Segundo Kirchner, os empresários paulistas devem entender que é necessário "abrir o jogo a toda a região".
Para Skaf, as críticas de Kirchner não têm fundamentação. "A indústria argentina está trabalhando com plena capacidade. Para o bem do consumidor argentino, ainda bem que a indústria brasileira tem condições de fornecer produtos com preços competitivos e de qualidade para complementar a necessidade do mercado deles."
Segundo ele, a Argentina poderia sofrer uma crise de desabastecimento se o Brasil não estivesse exportando para lá. "Pior seria se houvesse escassez de produtos [na Argentina] e aumento de preços."
Skaf negou que existam desentendimentos entre os dois países. "Somos parceiros no Mercosul e temos que trabalhar para termos um bloco cada vez mais fortalecido."
Ele aproveitou para comparar a economia argentina com a brasileira e mostrar as vantagens do país vizinho sobre o nosso. "Eles cresceram 8% no ano passado e devem repetir o desempenho neste ano. Ou seja, vão crescer o dobro do Brasil. O câmbio deles está a 2,90 [pesos] enquanto o nosso fica nesse patamar de R$ 2,40."
Skaf disse que torce pela manutenção desse cenário positivo na Argentina. "Fico feliz que as coisas caminham bem por lá. Temos que torcer pelos nossos vizinhos."
O empresário viaja amanhã para a Argentina, onde participará da posse de Héctor Méndez, eleito presidente da União Industrial Argentina, espécie de CNI (Confederação Nacional da Indústria) do país vizinho.
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