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31/05/2005
-
11h17
IVONE PORTES
da Folha Online
O dólar voltou a subir hoje, com a sinalização de que o Banco Central pode voltar a comprar divisas no mercado para recompor as reservas internacionais.
Às 11h15, a moeda norte-americana subia 1,3%, negociada a R$ 2,403 na venda, depois de atingir ontem um novo piso, ao fechar a R$ 2,372 --menor cotação em mais de três anos.
A alta da moeda ocorreu logo após indicações do diretor de Política Monetária do Banco Central, Rodrigo Azevedo, de que a autoridade monetária pode voltar a atuar no câmbio
Segundo Azevedo, as compras de dólares feitas no mercado pelo BC em 2004 e no começo de 2005 "fizeram com que as reservas internacionais apresentassem uma melhora importante". "No entanto, esses níveis não indicam ainda um grau de conforto", disse ele, durante a abertura do 3º Congresso da Anbid (Associação Nacional de Bancos de Investimentos), em São Paulo.
"Certamente, o Banco Central voltaria a comprar dólares, se isso não gerasse volatilidade no mercado. Nós vamos analisar o ambiente [econômico] antes de atuar de novo [no mercado]", afirmou ele.
O BC não compra divisas no mercado desde o dia 16 de março e há 11 semanas não realiza leilão de "swap reverso", operação em que o banco oferece aos investidores (em geral, grandes bancos) contratos com remuneração atrelada aos juros (Selic) em troca ("swap" em inglês) da variação do câmbio em um determinado período.
Como hoje é o último dia do mês, há também maior disputa entre comprados e vendidos para a formação da Ptax (média do dólar), que servirá para a liquidação dos contratos futuros amanhã na BM&F (Bolsa de Mercadorias & Futuros).
Outro fator que pode ter efeito nas negociações no câmbio hoje é a divulgação de que o PIB (Produto Interno Bruto) cresceu apenas 0,3% no primeiro trimestre em relação aos últimos três meses do ano passado, registrando o pior desempenho desde o segundo trimestre de 2003, quando houve expansão de 0,1%, segundo dados do IBGE.
Especial
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Dólar sobe 1,3% com possibilidade de BC voltar ao mercado
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O dólar voltou a subir hoje, com a sinalização de que o Banco Central pode voltar a comprar divisas no mercado para recompor as reservas internacionais.
Às 11h15, a moeda norte-americana subia 1,3%, negociada a R$ 2,403 na venda, depois de atingir ontem um novo piso, ao fechar a R$ 2,372 --menor cotação em mais de três anos.
A alta da moeda ocorreu logo após indicações do diretor de Política Monetária do Banco Central, Rodrigo Azevedo, de que a autoridade monetária pode voltar a atuar no câmbio
Segundo Azevedo, as compras de dólares feitas no mercado pelo BC em 2004 e no começo de 2005 "fizeram com que as reservas internacionais apresentassem uma melhora importante". "No entanto, esses níveis não indicam ainda um grau de conforto", disse ele, durante a abertura do 3º Congresso da Anbid (Associação Nacional de Bancos de Investimentos), em São Paulo.
"Certamente, o Banco Central voltaria a comprar dólares, se isso não gerasse volatilidade no mercado. Nós vamos analisar o ambiente [econômico] antes de atuar de novo [no mercado]", afirmou ele.
O BC não compra divisas no mercado desde o dia 16 de março e há 11 semanas não realiza leilão de "swap reverso", operação em que o banco oferece aos investidores (em geral, grandes bancos) contratos com remuneração atrelada aos juros (Selic) em troca ("swap" em inglês) da variação do câmbio em um determinado período.
Como hoje é o último dia do mês, há também maior disputa entre comprados e vendidos para a formação da Ptax (média do dólar), que servirá para a liquidação dos contratos futuros amanhã na BM&F (Bolsa de Mercadorias & Futuros).
Outro fator que pode ter efeito nas negociações no câmbio hoje é a divulgação de que o PIB (Produto Interno Bruto) cresceu apenas 0,3% no primeiro trimestre em relação aos últimos três meses do ano passado, registrando o pior desempenho desde o segundo trimestre de 2003, quando houve expansão de 0,1%, segundo dados do IBGE.
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