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06/06/2005
-
09h19
da Folha de S. Paulo
Disparou a percepção de que o desemprego aumentará nos próximos meses. Em dezembro, só 36% dos brasileiros adultos acreditavam que a falta de vagas de trabalho se agravaria. Agora, são 48% os que pensam assim, segundo pesquisa Datafolha.
Esse percentual de 48% é o maior captado pelo Datafolha durante todo o governo Lula. Até o final do ano passado, a administração federal tinha anunciado recordes de abertura de vagas formais de trabalho. Mesmo neste ano, os números ainda não têm sido negativos. Ainda assim, a população vê piora no horizonte.
São apenas 23% os que acreditam que haverá diminuição do desemprego (contra 38% em dezembro). Outros 25% acham que ficará tudo como está.
Outro dado negativo é a percepção a respeito da inflação. Depois de uma desconfiança inicial quando Lula tomou posse (44% achavam que os preços subiriam), logo os brasileiros consideraram o problema domado.
Do final do primeiro ano de mandato de Lula para cá, entretanto, só sobe a percepção de que haverá alta de preços.
Agora, 45% dos brasileiros acham que isso ocorrerá, segundo o Datafolha.
O percentual representa um pulo de quatro pontos de dezembro para cá.
Esse é o principal debate dentro da equipe econômica e o maior causador de divergências entre petistas. O ministro da Fazenda, Antonio Palocci, tem sido irredutível na condução de uma política ortodoxa e inflexível de combate à inflação -que no Brasil tem sido controlada por um sistema de metas pré-fixadas.
O líder do próprio governo no Senado, Aloizio Mercadante (PT-SP), fala abertamente que seria mais conveniente uma meta de inflação não tão rígida, que permitisse ao Banco Central aumentar menos a taxa de juros.
Até agora, Palocci tem superado Mercadante dentro do governo.
Para os entrevistados pelo Datafolha, a percepção de que a inflação vai subir é maior entre os habitantes da região Sul (48%). Os menos pessimistas são os do Sudeste, onde só 41% vislumbram alta de preços.
Os petistas são sempre os mais otimistas. Apenas 33% acham que haverá aumento da inflação, 12 pontos a menos do que a média nacional.
Os que estão com o humor mais estragado a respeito dessa percepção são os tucanos. Entre simpatizantes do PSDB, 54% responderam para o Datafolha que os preços devem subir nos próximos meses.
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Disparou a percepção de que o desemprego aumentará nos próximos meses. Em dezembro, só 36% dos brasileiros adultos acreditavam que a falta de vagas de trabalho se agravaria. Agora, são 48% os que pensam assim, segundo pesquisa Datafolha.
Esse percentual de 48% é o maior captado pelo Datafolha durante todo o governo Lula. Até o final do ano passado, a administração federal tinha anunciado recordes de abertura de vagas formais de trabalho. Mesmo neste ano, os números ainda não têm sido negativos. Ainda assim, a população vê piora no horizonte.
São apenas 23% os que acreditam que haverá diminuição do desemprego (contra 38% em dezembro). Outros 25% acham que ficará tudo como está.
Outro dado negativo é a percepção a respeito da inflação. Depois de uma desconfiança inicial quando Lula tomou posse (44% achavam que os preços subiriam), logo os brasileiros consideraram o problema domado.
Do final do primeiro ano de mandato de Lula para cá, entretanto, só sobe a percepção de que haverá alta de preços.
Agora, 45% dos brasileiros acham que isso ocorrerá, segundo o Datafolha.
O percentual representa um pulo de quatro pontos de dezembro para cá.
Esse é o principal debate dentro da equipe econômica e o maior causador de divergências entre petistas. O ministro da Fazenda, Antonio Palocci, tem sido irredutível na condução de uma política ortodoxa e inflexível de combate à inflação -que no Brasil tem sido controlada por um sistema de metas pré-fixadas.
O líder do próprio governo no Senado, Aloizio Mercadante (PT-SP), fala abertamente que seria mais conveniente uma meta de inflação não tão rígida, que permitisse ao Banco Central aumentar menos a taxa de juros.
Até agora, Palocci tem superado Mercadante dentro do governo.
Para os entrevistados pelo Datafolha, a percepção de que a inflação vai subir é maior entre os habitantes da região Sul (48%). Os menos pessimistas são os do Sudeste, onde só 41% vislumbram alta de preços.
Os petistas são sempre os mais otimistas. Apenas 33% acham que haverá aumento da inflação, 12 pontos a menos do que a média nacional.
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