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08/06/2005
-
17h18
FABIANA FUTEMA
da Folha Online
A empresa de leasing de aeronaves americana ILFC (Internacional Leasing Finance Corporation) pediu para a Varig a devolução de 11 aviões por falta de pagamento. A direção da empresa, por sua vez, informou que as negociações com a ILFC continuam em andamento.
Fontes do mercado, entretanto, disseram que o novo conselho de administração da Varig, presidido por David Zylbersztajn, havia conseguido negociar um prazo maior junto à empresa de leasing.
Como as negociações não avançaram, a ILFC teria decidido apertar a Varig com o pedido de devolução de aviões.
Das 11 aeronaves, quatro eram da Rio Sul e foram incorporadas à frota da Varig. As outras sete já pertenciam à frota da empresa.
Duas dessas (Boeing 777) fazem rotas internacionais de longo alcance. Outras quatro (Boeing 757) voam para Buenos Aires e Montevidéu e também efetuam alguns vôos domésticos. As demais (modelo 737) são usadas no mercado doméstico.
Para os analistas do mercado, a retomada dessas aeronaves poderia atrapalhar o andamento do acordo entre a Varig e a portuguesa TAP. Uma das bases desse acordo levaria em conta a disposição dos credores privados de alongar a dívida da companhia.
Essa negociação com as empresas de leasing estaria sendo conduzida com a ajuda do administrador da TAP, o brasileiro Fernando Pinto. A idéia dele era transformar a dívida junto às empresas de leasing em ações da Varig.
Especial
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Empresa de leasing pede que Varig devolva aviões
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da Folha Online
A empresa de leasing de aeronaves americana ILFC (Internacional Leasing Finance Corporation) pediu para a Varig a devolução de 11 aviões por falta de pagamento. A direção da empresa, por sua vez, informou que as negociações com a ILFC continuam em andamento.
Fontes do mercado, entretanto, disseram que o novo conselho de administração da Varig, presidido por David Zylbersztajn, havia conseguido negociar um prazo maior junto à empresa de leasing.
Como as negociações não avançaram, a ILFC teria decidido apertar a Varig com o pedido de devolução de aviões.
Das 11 aeronaves, quatro eram da Rio Sul e foram incorporadas à frota da Varig. As outras sete já pertenciam à frota da empresa.
Duas dessas (Boeing 777) fazem rotas internacionais de longo alcance. Outras quatro (Boeing 757) voam para Buenos Aires e Montevidéu e também efetuam alguns vôos domésticos. As demais (modelo 737) são usadas no mercado doméstico.
Para os analistas do mercado, a retomada dessas aeronaves poderia atrapalhar o andamento do acordo entre a Varig e a portuguesa TAP. Uma das bases desse acordo levaria em conta a disposição dos credores privados de alongar a dívida da companhia.
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