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08/06/2005 - 19h38

Explodem as transações bancárias pela internet

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EPAMINONDAS NETO
da Folha Online

As transações bancárias por meio dos sites de internet banking cresceram 40,4% entre 2003 de 2004 e já respondem por 13% do total das movimentações dos bancos, segundo pesquisa da Febraban (Federação Brasileira dos Bancos) que será divulgada oficialmente no próximo dia 15.

Entre 2000 e 2003, esse percentual mal chegava a 10%. Somente o número de usuários aumentou 55% no período.

Dois fatores principais explicam a adesão dos correntistas à internet: melhora na segurança dos sites e na oferta e facilidade de serviços oferecidos.

O estudo mostra ainda que as transações bancárias feitas em lojas, padarias, agências de correio e lotéricas tomam vulto: representavam 2,7% do total das movimentações em 2003 e saltaram para 3,9% no ano passado. Esses estabelecimentos são conhecidos por correspondentes bancários e são alvo de iniciativas dos maiores bancos do país.

Marques acredita que o avanço do internet banking está apenas no começo. "Hoje, mesmo o menor município do Brasil já tem um correspondente bancário, em que o cliente passa o cartão e paga suas contas", diz ele.

Na mão inversa, a pesquisa da Febraban apresenta uma realidade já experimentada por muitos clientes: caiu a participação das transações feitas nos caixas antigos, nos serviços de "call center" e na emissão de cheques em papel. As primeiras representavam 16,9% do total em 2003 e recuaram para 12% em 2004. Já no caso dos atendimentos telefônicos, representavam 5% em 2003 e passaram para 3,8% no ano passado. No caso dos cheques, o número de compensações caiu 6,2% de 2003 para 2004.

Segundo o consultor Luís Marques, um dos responsáveis pela pesquisa, o mercado trabalhou para o ampliar o uso da ferramenta. "Os bancos fizeram uma montagem de sites com a inclusão de um número muito grande de novos serviços, como por exemplo, o agendamento de pagamentos, que é um tipo de serviço que antes você não tinha acesso", disse.

A pesquisa da Febraban não traz dados sobre fraudes em sistemas de internet banking nem fornece informações sobre quanto os bancos investiram no quesito segurança.

O consultor, no entanto, afirma que alguns estudos mostraram também o crescimento significativo de fraudes nos sistemas de internet. "A velocidade de reação dos bancos ainda não acompanhou o grau de iniciativa dos bandidos virtuais", afirma. Ele ressalta que o item "proteção" está entre as prioridades dos bancos, que investiram R$ 4,21 bilhões em novas tecnologias, sendo a maior parte (R$ 2 bilhões) em hardware e no desenvolvimentos de sistemas de gestão (R$ 1 bilhão). O restante foi investido em telecomunicações e na melhoria da rede de atendimento.

 

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