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08/06/2005
-
20h36
JOSÉ MASCHIO
da Agência Folha, em Londrina
Nos primeiros cinco meses deste ano, as apreensões de mercadorias contrabandeadas na fronteira entre o Brasil e o Paraguai cresceram 122% em relação a igual período do ano passado. Os números foram divulgados ontem pela Delegacia da Receita Federal em Foz do Iguaçu (PR).
Segundo dados da Receita, as apreensões até maio totalizaram US$ 22,1 milhões, o que corresponde a dois terços do total apreendido em todo o ano de 2004, que foi de US$ 33,5 milhões. Só no mês de maio as apreensões totalizaram US$ 5,3 milhões.
O crescimento no volume das apreensões é uma constante desde novembro do ano passado, quando a Receita Federal intensificou o trabalho de combate ao contrabando e à pirataria na região da tríplice fronteira entre Brasil, Paraguai e Argentina.
Lideram o ranking de apreensões produtos de informática, equipamentos eletrônicos, CDs e DVDs virgens, cigarros e drogas. O aumento nas apreensões acontece mesmo depois de acordo entre os governos brasileiro e paraguaio, em abril, que aumentou o valor da cota para ingresso de produtos isentos de impostos.
O valor para entrada de mercadorias, via terrestre, subiu de US$ 150 para US$ 300 nas fronteiras brasileiras. A cota para ingresso por via aérea é de US$ 500.
O rigor na fiscalização pelo Brasil tem gerado descontentamento no lado paraguaio, especialmente entre vendedores de cigarros e aparelhos de informática.
Acusada pela Polícia e pela Receita Federal do Brasil de não cumprir regras de controle do contrabando na fronteira, a aduana paraguaia em Ciudad del Este iniciou, no começo deste mês, um trabalho fiscalização no ingresso de mercadorias brasileiras no país. O mesmo rigor não se aplica à saída de mercadorias do Paraguai para Foz do Iguaçu.
Essas dificuldades de relacionamento entre autoridades brasileiras e paraguaias deverá estar na pauta do Seminário Internacional de Combate Estratégico ao Contrabando e à Pirataria, que começa hoje em Foz do Iguaçu e prossegue até o próximo domingo.
O seminário é promovido pelo Sindireceita (Sindicato Nacional dos Técnicos da Receita Federal), com apoio do Instituto ETCO, do Conselho Parlamentar do Mercosul e da Frente Parlamentar de Combate à Pirataria e à Sonegação Fiscal, da Câmara Federal.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre apreensões de contrabando
Apreensões na fronteira com Paraguai cresceram 122% até maio
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da Agência Folha, em Londrina
Nos primeiros cinco meses deste ano, as apreensões de mercadorias contrabandeadas na fronteira entre o Brasil e o Paraguai cresceram 122% em relação a igual período do ano passado. Os números foram divulgados ontem pela Delegacia da Receita Federal em Foz do Iguaçu (PR).
Segundo dados da Receita, as apreensões até maio totalizaram US$ 22,1 milhões, o que corresponde a dois terços do total apreendido em todo o ano de 2004, que foi de US$ 33,5 milhões. Só no mês de maio as apreensões totalizaram US$ 5,3 milhões.
O crescimento no volume das apreensões é uma constante desde novembro do ano passado, quando a Receita Federal intensificou o trabalho de combate ao contrabando e à pirataria na região da tríplice fronteira entre Brasil, Paraguai e Argentina.
Lideram o ranking de apreensões produtos de informática, equipamentos eletrônicos, CDs e DVDs virgens, cigarros e drogas. O aumento nas apreensões acontece mesmo depois de acordo entre os governos brasileiro e paraguaio, em abril, que aumentou o valor da cota para ingresso de produtos isentos de impostos.
O valor para entrada de mercadorias, via terrestre, subiu de US$ 150 para US$ 300 nas fronteiras brasileiras. A cota para ingresso por via aérea é de US$ 500.
O rigor na fiscalização pelo Brasil tem gerado descontentamento no lado paraguaio, especialmente entre vendedores de cigarros e aparelhos de informática.
Acusada pela Polícia e pela Receita Federal do Brasil de não cumprir regras de controle do contrabando na fronteira, a aduana paraguaia em Ciudad del Este iniciou, no começo deste mês, um trabalho fiscalização no ingresso de mercadorias brasileiras no país. O mesmo rigor não se aplica à saída de mercadorias do Paraguai para Foz do Iguaçu.
Essas dificuldades de relacionamento entre autoridades brasileiras e paraguaias deverá estar na pauta do Seminário Internacional de Combate Estratégico ao Contrabando e à Pirataria, que começa hoje em Foz do Iguaçu e prossegue até o próximo domingo.
O seminário é promovido pelo Sindireceita (Sindicato Nacional dos Técnicos da Receita Federal), com apoio do Instituto ETCO, do Conselho Parlamentar do Mercosul e da Frente Parlamentar de Combate à Pirataria e à Sonegação Fiscal, da Câmara Federal.
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