Publicidade
Publicidade
13/06/2005
-
20h02
da Folha Online
O diretor do Centro Brasileiro de Infra-Estrutura, Adriano Pires, criticou o projeto da construção de um gasoduto do Peru via Chile e Argentina para o Brasil. Para ele, o novo gasoduto não torna o Brasil menos dependente de gás e pode se tornar uma nova dor de cabeça.
"Não resolve o problema. Daqui a pouco os índios peruanos vão fazer a mesma coisa que estão fazendo na Bolívia", afirma.
Hoje, a Ministra de Minas e Energia, Dilma Rousseff, discutiu em Lima (Peru) um acordo com ministros da Argentina, Chile, Uruguai e Peru para a construção de um gasoduto e o escoamento da produção de gás natural do Peru como alternativa à crise na Bolívia.
Segundo Pires, a solução mais adequada seria atrair investidores que estão saindo da Bolívia pela crise e investir no país. "Temos que investir aqui no Espírito Santo, nas bacias de Santos e Campos. Mas é preciso criar regras que dêem segurança ao investidor", afirma, citando a elaboração de uma Lei do Gás.
Hoje o Brasil importa cerca de 24 milhões de metros cúbicos de gás natural da Bolívia. Com o aumento da capacidade na Argentina, o projeto garantiria, então, o fornecimento ao Brasil e Uruguai. O Brasil receberia entre 5 milhões e 7 milhões de metros cúbicos por dia, de acordo com a assessoria da ministra.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre importação de gás
Especialista critica projeto de novo gasoduto
Publicidade
O diretor do Centro Brasileiro de Infra-Estrutura, Adriano Pires, criticou o projeto da construção de um gasoduto do Peru via Chile e Argentina para o Brasil. Para ele, o novo gasoduto não torna o Brasil menos dependente de gás e pode se tornar uma nova dor de cabeça.
"Não resolve o problema. Daqui a pouco os índios peruanos vão fazer a mesma coisa que estão fazendo na Bolívia", afirma.
Hoje, a Ministra de Minas e Energia, Dilma Rousseff, discutiu em Lima (Peru) um acordo com ministros da Argentina, Chile, Uruguai e Peru para a construção de um gasoduto e o escoamento da produção de gás natural do Peru como alternativa à crise na Bolívia.
Segundo Pires, a solução mais adequada seria atrair investidores que estão saindo da Bolívia pela crise e investir no país. "Temos que investir aqui no Espírito Santo, nas bacias de Santos e Campos. Mas é preciso criar regras que dêem segurança ao investidor", afirma, citando a elaboração de uma Lei do Gás.
Hoje o Brasil importa cerca de 24 milhões de metros cúbicos de gás natural da Bolívia. Com o aumento da capacidade na Argentina, o projeto garantiria, então, o fornecimento ao Brasil e Uruguai. O Brasil receberia entre 5 milhões e 7 milhões de metros cúbicos por dia, de acordo com a assessoria da ministra.
Especial
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Ministério Público pede bloqueio de R$ 3,8 bi de dono de frigorífico JBS
- Por que empresa proíbe caminhões de virar à esquerda - e economiza milhões
- Megarricos buscam refúgio na Nova Zelândia contra colapso capitalista
- Com 12 suítes e 5 bares, casa mais cara à venda nos EUA custa US$ 250 mi
- Produção industrial só cresceu no Pará em 2016, diz IBGE
+ Comentadas
- Programa vai reduzir tempo gasto para pagar impostos, diz Meirelles
- Ministério Público pede bloqueio de R$ 3,8 bi de dono de frigorífico JBS
+ EnviadasÍndice