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14/06/2005
-
09h13
da Folha de S.Paulo
A Brasil Telecom enviou ontem carta a seus acionistas em que aventa a possibilidade de abrir mão do controle do braço celular da empresa, a BrT GSM. Até a noite de ontem, porém, o documento não havia chegado aos representantes dos fundos de pensão --sócios da Brasil Telecom.
A idéia é distribuir as ações da celular entre todos os acionistas da operadora fixa, inclusive minoritários. Apenas 19,9% do capital votante da BrT GSM continuaria com a Brasil Telecom S.A. O restante seria diluído.
Na prática, a manobra permitiria à Telecom Italia livrar-se de sanções da Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) por sobreposição de licenças.
A lei brasileira proíbe que uma empresa esteja ao mesmo tempo no controle de duas operadoras de telefonia. Caso seja concretizada a compra pelos italianos de parte do grupo Opportunity na Brasil Telecom e na BrT GSM do grupo Opportunity, a Anatel poderá considerar que os italianos têm licenças sobrepostas. Isso porque eles também controlam outra concessionária de telefonia móvel, a TIM.
O estudo prevê que as ações preferenciais voltariam a ter direito a voto no futuro, caso a exigência de sobreposição das licenças fosse revogada.
É pouco provável, porém, que a distribuição das ações da BrT GSM vá adiante.
Os controladores da empresa vivem um litígio no qual Citigroup e fundos de pensão são aliados contra Telecom Italia e Opportunity pelo comando da operadora.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre a Brasil Telecom
Leia o que já foi publicado sobre o banco Opportunity
Brasil Telecom cogita abrir mão do controle de seu braço de telefonia móvel
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A Brasil Telecom enviou ontem carta a seus acionistas em que aventa a possibilidade de abrir mão do controle do braço celular da empresa, a BrT GSM. Até a noite de ontem, porém, o documento não havia chegado aos representantes dos fundos de pensão --sócios da Brasil Telecom.
A idéia é distribuir as ações da celular entre todos os acionistas da operadora fixa, inclusive minoritários. Apenas 19,9% do capital votante da BrT GSM continuaria com a Brasil Telecom S.A. O restante seria diluído.
Na prática, a manobra permitiria à Telecom Italia livrar-se de sanções da Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) por sobreposição de licenças.
A lei brasileira proíbe que uma empresa esteja ao mesmo tempo no controle de duas operadoras de telefonia. Caso seja concretizada a compra pelos italianos de parte do grupo Opportunity na Brasil Telecom e na BrT GSM do grupo Opportunity, a Anatel poderá considerar que os italianos têm licenças sobrepostas. Isso porque eles também controlam outra concessionária de telefonia móvel, a TIM.
O estudo prevê que as ações preferenciais voltariam a ter direito a voto no futuro, caso a exigência de sobreposição das licenças fosse revogada.
É pouco provável, porém, que a distribuição das ações da BrT GSM vá adiante.
Os controladores da empresa vivem um litígio no qual Citigroup e fundos de pensão são aliados contra Telecom Italia e Opportunity pelo comando da operadora.
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