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15/06/2005 - 14h32

Lula faz apelo para que Congresso vote rápido a "MP do Bem"

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PATRÍCIA ZIMMERMANN
ANA PAULA RIBEIRO

da Folha Online, em Brasília

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva fez hoje um apelo ao Congresso para a rápida aprovação da "MP do Bem", assinada no final da manhã no Palácio do Planalto e que prevê a redução de impostos.

A solenidade de assinatura da medida provisória que representa hoje a principal item de uma agenda positiva do governo foi marcada pela presença de ministros de diversas áreas.

O presidente Lula estava acompanhado dos ministros da Casa Civil, José Dirceu; da Fazenda, Antonio Palocci; da Ciência e Tecnologia, Eduardo Campos; e do Desenvolvimento, Luiz Fernando Furlan. Todos discursaram durante o evento.

"Se medidas como essas [de desoneração fiscal previstas na medida provisória] ficarem oito, nove meses, seis meses, meu caro Armando [Monteiro, presidente da Confederação Nacional da Indústria, que também é deputado] foi em vão o trabalho de convencimento do [Jorge] Rachid [secretário da Receita Federal]" para a redução de impostos, disse Lula.

Segundo ele, a aprovação da medida não depende somente do governo, mas também do empenho dos empresários e do envolvimento do Congresso.
Lula aproveitou a oportunidade para cobrar avanços na tramitação do projeto da pré-empresa, que está na Câmara, e tem como objetivo reduzir a informalidade na economia brasileira.

Ao falar de sinais que o governo precisa dar à sociedade, Lula reafirmou que o país vai manter a política fiscal forte, gastando apenas o que pode gastar, "e não aquilo que os interesses eleitorais permitiriam que a vontade de alguns gastasse nesse país".

O presidente também disse que o governo não deve ser avaliado por um só dia, mas por todo o seu mandato, a partir do dia em que ele terminar. Na comparação com outros governos, segundo ele, será fácil identificar quem fez mais pelo país e quem consolidou as políticas corretas.

Lula rebateu as críticas à opção do governo de não intervir no câmbio flutuante. "Percebo que muitos defensores do câmbio flutuante gostariam que fosse flutuante mas que parasse quando atingisse seu interesse", disse.

Segundo o presidente, o câmbio não impediu até agora que a balança comercial estivesse de vento em popa. O governo já prevê, inclusive um novo recorde de exportações, que deverão atingir US$ 10 bilhões ao mês.

Lula também fez questão de afirmar que o governo vai continuar trabalhando para desonerar os investimentos no país. Segundo ele, o ciclo de desenvolvimento que se inicia "deixa muita gente nervosa".
 

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